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sábado, 1 de junho de 2013

ORIENTAÇÕES BÍBLICAS CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA- RESENHA

RESENHA DA LIÇÃO 09 – 02 DE junho DE 2013 
“Orientações bíblicas contra a violência 
doméstica”

VERDADE APLICADA 
          O comentarista expõe que a igreja tem condições fundamentais de auxiliar contra a violência doméstica. Por isso, tem que, com sua voz profética, denunciar e amparar os oprimidos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO 
       É frisado, ainda, que a igreja precisa: 1. servir como comunidade terapêutica ouvindo os oprimidos; 2. deve pregar a esperança para os agredidos; e 3. ensinar a se defender dos agressores.

INTRODUÇÃO 
        Na introdução há uma preocupação quando se diz que muitos cristãos casados que estão de forma pacífica nos assentos congregacionais, podem estar vivendo uma vida de violência doméstica sem que a igreja saiba. Geralmente, a casa se torna em ambiente de guerra, em que ambos os lados buscam táticas para a sua própria defesa. No entanto, quando a violência é praticada, em geral, é o homem forte que oprime e mulher frágil. É preciso que essas mulheres busquem ajuda na igreja, no estado ou na própria sociedade. 

1. A igreja pode ajudar ouvindo o clamor do oprimido 
         Nota-se neste primeiro tópico que é mencionado  que á semelhança de Jesus Cristo, é preciso iniciar ajuda por escutar o grito do oprimido. Muitos irmãos não dão a mínima importância para situações de violência nos lares. Alguns pedem para que o oprimido continue orando e entregue tudo nas mãos de Deus, que na hora certa Ele agirá! Essa, na verdade, é uma atitude errada que a igreja tem tomado diante de uma situação tão grave. Inicialmente, o mínimo que se pode fazer é ouvir o clamor do oprimido. A vítima tem de ser ouvida. Mas em uma situação dessas é especialmente importante que sua forma de escutar seja mais do que apenas colher informações, é necessário prover ajuda.
           O tópico primeiro é dividido em três sub-tópicos: 1.1. A necessidade de as pessoas serem ouvidas; 1.2. Atitudes contra a violência doméstica e 1.3. A liderança e a igreja devem se posicionar.

2. O valor da esperança para os que sofrem violência
         É primordial, diz o autor, que a vítima ouça uma mensagem de esperança. O salmista entendia o valor da esperança quando disse: “Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha mocidade” (Sl 71.5). A pessoa violentada não pode achar que o Senhor a desprezou, e a igreja precisa identificar a oportunidade de discipular não somente a vítima, mas toda a congregação. Deus não é indiferente ou distante à situação, e nem o evangelho ensina que o opressor não pode ser combatido. É hora de anunciar que é bem aventurado o que tem fome e sede de justiça (Mt 5.6).
         Refere-se quanto ao valor da esperança para os que sofrem violência de três formas: 2.1. Deus se lembra do oprimido; 2.2. O Senhor Jesus e o sofrimento humano e 2.3. A esperança para os que sofrem.

3. Ferramentas para desarmar o agressor 
          Diante da violência dominante, afirma, não há como ficar apático. É preciso tomar atitudes que possam ajudar não somente a vítima, mas o agressor para o caminho da recuperação. A igreja deve cumprir seu papel profético de denunciar a injustiça sempre, estar do lado do oprimido, e orientar o opressor para sua transformação. Nunca deixando de ensinar as consequências do pecado da cólera, que gera a violência.
          Dessa forma, conforme o texto, são feitas as seguintes afirmações: 3.1. A Igreja como porta-voz dos oprimidos; 3.2. A violência doméstica agora é crime e 3.3. Não se deixe dominar pelo sentimento de revanche.
          Na sua conclusão é mencionado que a violência doméstica é tão danosa ao relacionamento matrimonial quanto o adultério, dizem os especialistas. Não se podem negar os problemas causados às vítimas. No entanto a esperança de recuperação da vítima e do agressor não deve ser subestimada. A graça transformadora de Deus pode alcançar essas pessoas. Isso não quer dizer que o agressor não deva responder pelos seus atos. Mas o Senhor pode, com seu poder, trazer recuperação para as famílias através das ações amorosas do povo de Deus. 

          Após a leitura inicial do texto percebemos que há uma urgência do posicionamento da igreja quanto a este tipo de anomalia conjugal. É preciso denunciar e amparar os oprimidos. A igreja como parte fundamental da sociedade e zelosa pelo bem estar familiar não pode se calar... a comunidade precisa enchergar na igreja um refúgio para as suas necessidades espirituais e sociais.
         Frisar que a igreja precisa servir como comunidade terapêutica ouvindo os oprimidos, que deve pregar a esperança para os agredidos e ensinar a se defender dos agressores é mais que um objetivo, é um dever social.
         É de uma eficácia muito precisa dizer que muitos cristãos casados que estão de forma pacífica nos assentos congregacionais, podem estar vivendo uma vida de violência doméstica sem que a igreja saiba. Por isto é importante uma equipe de assistência social que faça visita nos lares e que preste relatório ao seu pastor que com toda ética deve investigar a situação. Normalmente é o homem o agressor, mas não podemos negar que uma mulher pode também ter um gênio extremamente agressivo. É necessário que as mulheres busquem ajuda na igreja para orientação espiritual, mas que recorra também aos recursos sociais, denunciando o agressor. 
        Ajudar o oprimido estudando as suas queixas é de grande valor terapêutico, contudo, não é o bastante. Ouvir e pedir que o oprimido continue orando e entregando tudo nas mãos de Deus, que na hora certa Ele agirá não é o correto,  vítima tem de ser ouvida. Mas em uma situação dessas é especialmente importante que sua forma de escutar seja mais do que apenas colher informações, é necessário prover ajuda.
        No tópico primeiro, sub-tópicos 1.1 ( A necessidade de as pessoas serem ouvidas ) percebemos que as pessoas tem resistência em dialogar abertamente sobre suas vidas porque temem o agressor, sentem-se envergonhadas e subjugadas. A vítima precisa confiar na sua igreja e vencer todas as barreiras porque a sua integridade física é garantida por lei, dessa forma, é a lei que a protege. Nós precisamos de ouvidoria consciente do dever social da igreja. As atitudes contra a violência doméstica devem ser proporcionais e com apelo a justiça pois a vitima poderá correr risco de vida... como temos observado através dos meios televisivos. Enfim, conforme o tópico primeiro, a liderança e a igreja devem se posicionar expressando sua opinião que deve ser a de Deus, isto é, a proteção da família. Sem esquecer de responsabilizar judicialmente tal criminoso.
        O tópico 2 fala sobre o valor da esperança para os que sofrem violência.  “Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha mocidade” (Sl 71.5). A Palavra de Deus ensina ao agredido, agressor e toda congregação que Deus não é indiferente e a igreja precisa se posicionar. Em João 10:10- O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância, percebemos que Deus se lembra do oprimido , mas a mão de Satanás está relacionada a esta ação de violência e falta de respeito. O Senhor Jesus e o sofrimento humano; este pensamento nos faz lembrar que pelo fato do senhor Jesus ter sofrido várias dores é capaz de, pela empatia, se compadecer das nossas dores. Há esperança para os que sofrem. A esperança está ligada a fé e é, juntamente com a caridade a razão da nossa sobrevivência. Sem esperança, fé e caridade a vida se torna insustentável, o agredido precisa ter fé e esperança, mas a igreja precisa atuar com a caridade.
          As ferramentas para desarmar o agressor, de acordo com o terceiro tópico devem ser utilizadas. A apatia não combina com igreja, ela deve ser empatia, isto é, é preciso tomar atitudes que ajudam não somente a vítima, mas o agressor para o caminho da recuperação.
             A Igreja como porta-voz dos oprimidos não deve se calar. as estatísticas são alarmantes e o resultado final, na maioria das vezes, é o assassinato. A sociedade não está satisfeita e a igreja não pode se conformar em ver um irmão sentado como santinho na igreja e em casa ser um espancador. A violência doméstica agora é crime, temos a Lei Maria da Penha conscientizando a população e, dessa forma, o agressor precisa saber que se agredir poderá ser preso. A sociedade não aceita mais este tipo de violência contra a mulher. Ainda com tudo isto, não se deixe dominar pelo sentimento de revanche e vingança pois se o agressor se arrepender e a agredida resolver conscientemente perdoar, Deus é capaz de mudar esta história.
              O comentarista foi muito feliz e corajoso na abordagem deste tema pois a violência domés-tica é um fato e não pode ser negligenciada. Existem terapias de ajuda a casais, é necessário verificar a origem da violência e tratar o agressor. Muitas vezes a questão não é espiritual; se faz necessário a ajuda de um especialista. A agredida deve se posicionar e pedir ajuda e não aceitar passivamente esta situação. As famílias estão doentes e precisam de socorro ( espiritual e psicológico ). Dessa forma, o Senhor pode, com seu poder, trazer recuperação para as famílias através das ações amorosas do povo de Deus. 
             


Fontes:
Bíblia Sagrada –Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel.
Revista: PONTOS SALIENTES DA NOSSA FÉ– Editora Betel - 2º Trimestre 2013 – Lição 09


EV- REGINALDO SILVA DE LYRA

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