IDEOLOGISMO POLÍTICO
O mundo, hoje, observa atônito os efeitos produzidos por terroristas que em nome de uma religiosidade fanática e de um ideologismo político irresponsável espalha medo, morte e destruição.
É notória a existência de um domínio político, econômico e militar dos países ricos sobre os pobres. Considerando-se essa afirmação é observado, também, que algumas nações menos privilegiadas tentem impor-se, contudo, não conseguem resultados. Os que possuem o poder da influencia, o dinheiro e a força militar sempre prevalecem.
Em decorrência do fato mencionado, o terror é espalhado por facções religiosas que sem nenhum constrangimento levantam a bandeira da chamada "Guerra Santa" e lançam o ser humano em batalhas suicidas em que o menor prejuízo é a morte do próprio terrorista. Tal comportamento, fanático, pode evoluir para morte de milhares de pessoas e destruição de bens como o ocorrido com a queda das duas torres do EUA.
A exacerbação da prática religiosa associada ao ideal políti- co centralizado traduzido pelos atos terror, além dos problemas citados, invibializam os acordos e inspira nos atingidos um desejo de guerra e destruição dos supostos inimigos. Sabe-se que esses grupos extremistas querem chamar a atenção, mas o custo é muito alto; a violência, infelizmente, gera violência.
Os Chefes de Governo e de Estado precisam, neste momento, da devida tranqüilidade para que tal manifestação não venha a caracterizar-se como guerra entre nações. Chamar ao diálogo e punir os líderes é acertadamente o melhor caminho a ser seguido; bombardear é ser igual; com isto a humanidade sofrerá se o confronto não for evitado. O mundo precisa dizer "não" ao fanatismo religioso, ideologismo político e ao terrorismo.
REGINALDO S. DE LYRA
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