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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CITOCINAS

CITOCINAS

                                 Artigo por Fernanda Florencia Fregnan Zambom - sexta-feira, 17 de outubro de 2014


A resposta inflamatória à um mecanismo corporal de combater agentes infecciosos.

A resposta inflamatória é um mecanismo corporal de combater agentes infecciosos.

 A resposta inflamatória é um mecanismo corporal de combater agentes infecciosos e corpos estranhos, como vírus, bactérias e outros elementos não próprios do organismo. A inflamação, no entanto, não está apenas associada às infecções, mas a diversos processos que ocorrem no organismo e acarretando outras doenças de caráter não-infeccioso, como a aterosclerose, hipertensão, diabetes mellitus e doença renal crônica, por exemplo. Esse processo ocorre em cascata, visando o reparo tecidual e a homeostase, eliminando a causa inicial da lesão bem como as células e tecidos necróticos que resultam do insulto original.


Diversas modificações ocorrem no sistema vascular, sendo a primeira delas a vasodilatação e consequente mudança na permeabilidade vascular. Esse aumento permite a chegada de células do sistema imunológico inato, como neutrófilos e macrófagos; e do sistema imune adquirido, como linfócitos B e T. Além disso, outras moléculas como citocinas desempenham um papel muito importante na comunicação celular dentro do processo inflamatório. Essas citocinas são polipeptídeos ou glicoproteínas hidrossolúveis, produzidas por diversos tipos celulares (imunes e não-imunes), desde macrófagos e neutrófilos até células do epitélio gastrointestinal, permitindo a comunicação entre células. Sua atividade pode ser endócrina, como hormônios, que caem na corrente sanguínea e provocam efeitos biológicos em células-alvo distantes de onde essa citocina foi produzida; pode ser autócrina, quando ela atua sobre a própria célula onde foi produzia; e parácrina quando atua sobre células vizinhas.


O mecanismo de ação das citocinas é o mesmo. Elas se ligam à um receptor de membrana, ligado à mensageiros intracelulares que levam a cascatas dentro da célula, interferindo na expressão gênica. Citocinas podem ser classificadas de diversas maneiras: pró-inflamatórias e anti-inflamatórias, de acordo com sua atividade, em qual tipo de resposta imunológica (inata ou adquirida) está envolvida ou atividade celular (interleucinas e quimiocinas) A classificação das citocinas segundo sua atividade, seria: pleitrópicas quando uma citocina atua em diferentes tipos celulares; redundantes quando citocinas diferentes tem o mesmo efeito; sinérgicas quando duas ou mais citocinas produzem juntas um efeito maior do que seria produzido se atuassem separadamente; e antagônicas quando duas ou mais citocinas atuam de maneira contrárias, uma inibindo e outra ativando determinados processos.


Citocinas pró-inflamatórias atuam promovendo o processo inflamatório, garantindo que as reações ocorram e o insulto inicial seja eliminado. As anti-inflamatórias atuam como um freio desse processo, impedindo uma resposta exacerbada e que possivelmente produza efeitos indesejáveis da própria inflamação e do processo de cicatrização. Entre as citocinas mais conhecidas e usadas na pratica clínica e experimental, estão as interleucinas (IL), as quais estão envolvidas na progressão ou terapia de diversas doenças, principalmente a hipertensão arterial e diabetes. As interleucinas atuam entre leucócitos ativando ou inibindo processos celulares, como proliferação, diferenciação, produção de moléculas e desenvolvimento de células hematopoiéticas. Alguns exemplos de IL são; fator de necrose tumoral, interferons e aproximadamente 25 tipos de IL.


Outro tipo de citocina essencial à resposta inflamatória são as quimiocinas, as quais além das funções básicas de citocinas, elas interferem na angiogênese (formação de novos vasos), recrutamento, quimiotaxia e diapedese de leucócitos. Atualmente as interleucinas e quimiocinas são consideradas potenciais alvos para fármacos e terapias para tratamento de doenças inflamatórias como artrite reumatoide entre outras.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/58538/citocinas?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=79091259&utm_campaign=Top_10_-_100_-_Biologia&utm_term=_02bj5.cbp.f.wbn.b0bl.r3.yp.n.hcv.r.x.yyl.hb#ixzz3J3Vyogj0

sábado, 4 de outubro de 2014

                      A ELIMINAÇÃO DE EFRAIM DENTRE
                                    AS TRIBOS DE ISRAEL



                                                                                                 Paulo de Aragão LinsPaulo de Aragão Lins
                                                                                                                               proflins@yahoo.com.br



Um dos destinos mais esquisitos na Bíblia foi o de Efraim, o segundo filho de José, da meia tribo que gerou, sendo ela uma tribo completa, com a de Manassés seu irmão.

Inicialmente, vemos o privilégio com o qual Deus o agraciou. No momento em que José trouxe os seus dois filhos para serem abençoados pelo patriarca, Israel, colocou-os na posição correta, o primogênito Manassés diante da mão direita de Israel e o segundo filho, Efraim diante da mão esquerda.

Um fato estranho, porém, aconteceu: no momento da benção, Israel cruzou as mãos, colocando a destra, da benção do primogênito, sobre Efraim. José tentou consertar o “erro”, porém Israel respondeu: “....o seu irmão menor será maior que ele.” (Gênesis 48.19).

Apesar da gloriosa promessa profética, Efraim não fez jus à benção recebida.

Vejamos na Bíblia as contradições de Efraim, baseando-nos em algumas definições que recebe:

“Efraim é a força da minha cabeça.” (Salmos 60.7).

“Efraim é o meu primogênito.” (Jeremias 31.9).

“Efraim está entregue aos ídolos.” (Oséias 4.17).

“Efraim está oprimido e quebrantado no juízo.” (Oséias 5.11, 12).

Para encurtar a conversa, aquele primogênito, privilegiado, resolveu entregar-se aos ídolos. Seu afastamento de Deus fez com que, igual a Esaú, perdesse o direito de primogenitura. Vendeu sua primogenitura por um apego às coisas terrenas e diabólicas.

De “duplamente frutífero” (o significado de Efraim). passa a ser um “bolo não virado” (Oséias 7.8), ou seja, algo metade de Deus e metade cru - dos ídolos.

Em Salmos descobrimos algo relacionado com o que dissemos acima: “Além disso rejeitou a tenda de José, e NÃO ELEGEU A TRIBO DE EFRAIM, antes elegeu a de Judá.” (Salmos 78.67,68).

Quando chegamos ao capitulo 7 de Apocalipse que fala dos 144.000 assinalados das DOZE tribos de Israel, descobrimos coisas tremendas:

A tribo de Manassés, que era meia tribo, passa a ser uma tribo completa e são assinalados 12.000 deles, quando poderiam ser 6.000 apenas, tendo em vista a metade de Efraim.

A meia tribo de Efraim, então, desaparece completamente de cena.

José passa a ser a tribo que sempre deveria ter sido. De José são assinalados 12.000.

Outra tribo muito amiga dos ídolos - a de Dã - também desaparece completamente. Nenhum membro desta tribo é assinalado.

Judá vem antes de Rúben, porque este também perdera o direito de primogenitura.

Levi, apesar de ser uma tribo separada das outras, apesar de ter sido dispensada das obras de guerra para servir somente ao Senhor, aparece aqui também com seus 12.000 assinalados.
Sobre o Autor

Paulo de Aragão Lins é pastor, escritor, jornalista, dramaturgo, poeta, teólogo, filósofo, psicanalista, comendador e conferencista nacional e internacional. Nasceu em 1942, em João Pessoa, Paraíba. Já escreveu alguns livros, quase todos versando sobre a Bíblia.


http://www.artigos.com/artigos/humanas/religiao/a-eliminacao-de-efraim

terça-feira, 23 de setembro de 2014

PARALISIA DO SONO

PARALISIA DO SONO







O Dias
Para Leitura  -  01/09/2014
 
A paralisia do sono é um transtorno que ocorre assim que a pessoa adormece ou quando acorda. Pode durar até cerca de 2 a 5 minutos. Durante a paralisia do sono a pessoa desperta a sua consciência. Mas o corpo continua imóvel. A pessoa tenta se movimentar e não consegue, porém sente que está acordada. Isto pode causar angústia, medo e terror.
     Durante esse momento de pânico podem ocorrer os seguintes sintomas:
    Não conseguir movimentar o corpo apesar de estar supostamente acordado;
Sensação de falta de ar;
 Sensação de angústia e medo;
 Sensação de estar caindo ou flutuando sobre o corpo;
 Alucinações auditivas como ouvir vozes e sons não característicos do local;
 Sensação de afogamento;
 Sensação de ver indivíduos estranhos no mesmo ambiente.
  Embora muitas pessoas tenham a paralisia do sono com frequência, provavelmente acontecerá pelo menos uma vez na vida de cada pessoa.
     Você já teve paralisia do sono?




http://epublicado.blogspot.com.br/2014/09/paralisia-do-sono.html

domingo, 21 de setembro de 2014


  A Importância da (Re)Construção da 
Identidade de um Alcoolista 
Dentro de uma Visão Psicossocial

  Autor: Nilta Carina Menna Barreto Machado
                                                   | Publicado na Edição de: Setembro de 2012

 Introdução:

É muito importante o lugar das psicoterapias no tratamento do alcoolismo em todo o percurso do acompanhamento terapêutico. O êxito do tratamento depende em grande parte da estabilidade de uma relação individual de apoio. São largamente utilizadas diversas formas de psicoterapias, sejam elas inspiradas na psicanálise, nas terapias cognitivo-comportamentais, terapias de grupo informais ou estruturadas, terapias corporais ou psicoterapias familiares.  Nenhuma delas comprovou a sua eficácia específica, mas na sua maior parte e integradas em programas de cuidados, revelaram-se úteis no acompanhamento da maturação psicológica e na reinserção sócio familiar dos pacientes. As suas indicações, adaptadas ao perfil individual dos sujeitos, dependem da competência e experiência das equipes especializadas.

Palavras-chave: alcoolismo, aliança terapêutica, luto, objeto pulsional, gozo.

A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência nas mais diferentes formas que o sofrimento humano pode assumir como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, crises, estados de sofrimento, conflitos interpessoais, etc. É também um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos e transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um.

Ela oferece uma oportunidade de compreender e mudar os padrões de relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos e favorecendo a ocorrência de inúmeros conflitos e doenças. Em alguns casos, a Psicoterapia cumpre também uma função de “educação” para a vida, oferecendo um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crise ou casos de imaturidade psíquica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida.

Durante a psicoterapia, o paciente pode adquirir novas habilidades sociais, mudar hábitos desadaptativos arraigados, em função das orientações e sugestões do terapeuta, Cordioli (2008). Nas mais diferentes psicoterapias há o reconhecimento da importância e da necessidade de uma boa aliança terapêutica, entretanto os modelos variam conforme a maneira de valorizar esta relação como agente de mudança.  Neste contexto, esta aliança pode configurar-se como um teste de confiança, tão importante na relação que está se estabelecendo com seu paciente que, talvez, a principal arma do terapeuta para lidar com a situação seja a empatia. Tentar através de seus gestos e de suas ações mostrar ao paciente a importância dele na relação.

Nasio, em sua obra Como trabalha um psicanalista, (1999), salienta que para o analista conhecer o mundo interno do analisando é preciso deixar por alguns momentos de existir, abrir mão de suas pulsões e dar espaço, vida ao outro. Mesmo que seja por um breve espaço de tempo, o não existir relaciona-se ao tortuoso morrer.

O início da terapia é uma das etapas mais delicadas do tratamento e é de fundamental importância para a permanência ou não do paciente em tratamento. Para isto, é imprescindível ultrapassar as eventuais resistências do paciente, sua falta de motivação e as dificuldades em aderir aos procedimentos propostos, Cordioli (2008).

Dentro do contexto da vida do alcoolista, o terapeuta precisa dispor de muitos instrumentos para poder chegar até o paciente. Sabemos que o sofrimento psíquico que este paciente está vivendo é algo muito doloroso para ele e para as pessoas que o cercam.

O alcoolista vê o álcool, muitas vezes, como parte de si mesmo.  Tomar a pulsão como instrumento para pensar as toxicomanias, principalmente o alcoolismo, conduz, inicialmente, ao aspecto econômico da metapsicologia, aquele que se dedica ao estudo quantitativo dos processos psíquicos, ou seja, ao fluxo das excitações e energia que circulam no psiquismo. Freud designa por “investimento” o processo através do qual a energia é empregada em uma determinada atividade psíquica. Essa operação inclui um objeto e uma representação concomitante. O aspecto econômico tem grande importância no que se refere à angústia, ao conceito de pulsão e à noção freudiana de prazer. Por esse viés, o fenômeno toxicomaníaco teria a função de preservar e regular a homeostase psíquica através do equilíbrio energético. Aqui também cabe indagar se a droga pode ser objeto da pulsão, definido por Freud como indiferente e de natureza variável, e considerar que a toxicomania pode ser enfocada tendo como eixo a teoria.

A noção de pulsão aparece em 1905, nos "Três ensaios sobre a teoria da sexualidade", diretamente ligada à sexualidade, à dualidade que vai caracterizar a primeira teoria das pulsões: autoconservação e sexualidade logo se desdobram; Em 1915, consolida-se a idéia da sexualidade como paradigma da pulsão e Freud afirma que a pulsão é um Grundbegriff - conceito fundamental para psicanálise. Quanto ao eixo econômico, observa-se uma mudança na própria definição de pulsão, inicialmente pensada em relação à hipótese de que o aparelho psíquico se encontrava submetido ao princípio do prazer; essa seria a primeira lei do psiquismo. Posteriormente, Freud encontrará algo além desse princípio: “[...] impõe-se a nós a idéia de termos descoberto a pista de um caráter geral, não reconhecido até agora - ou que pelo menos não se fez ressaltar expressamente - das pulsões e talvez de toda a vida orgânica. Uma pulsão seria, pois, uma tendência própria do orgânico vivo à reconstituição de um estado anterior...” (Freud,1920:47)

A história do desenvolvimento das pulsões será inteiramente reformulada quando a oposição entre as pulsões do eu e as pulsões sexuais for substituída pela oposição entre as pulsões de vida e as pulsões de morte.

Retomando o primeiro dualismo pulsional proposto por Freud em “A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão” (1910), que opunha as pulsões sexuais às pulsões de autoconservação (ou pulsões do eu); trata-se de um “eu” como instância psíquica encarregada de garantir a conservação do organismo. Naturalmente, esta introdução do eu ao lado da autoconservação permite-nos compreender o caráter conflitivo em relação à sexualidade, especialmente no que se refere ao recalque. Nesse momento da teoria freudiana, a pulsão sexual nasce apoiada nas funções postas à serviço da autoconservação da vida, mas logo se torna independente (Freud.1910).

A inegável oposição entre as pulsões que servem à sexualidade, à obtenção do prazer sexual, e as outras, que têm por fim a autoconservação, as pulsões do eu, é de suma importância para Freud. Entretanto, nesse estágio da teoria freudiana, observa-se um paradoxo: “são as pulsões de autoconservação que se apóiam nas pulsões sexuais e não o contrário, a especificidade do humano implica precisamente que o funcional seja subvertido de modo constante pelo pulsional”.  Freud refere-se à “compulsão à repetição” como fenômeno observado no tratamento psicanalítico, sugerindo ser ela derivada da natureza mais íntima das pulsões, suficientemente poderosa para desprezar o princípio do prazer. Embora ainda não faça alusão à pulsão de morte, irá conceituá-la a partir da "compulsão à repetição".

Melmann assinala que a característica do objeto do toxicômano é a de não ser da ordem do semblante; se ele visa efetivamente o outro enquanto corpo para assegurar-se de seu próprio gozo, esse objeto só pode ser real. Por esse raciocínio, "o toxicômano identifica-se com seu objeto. Ou seja, ele não pode ter outro ideal que a posição de a, ele mesmo como marginalizado". (Melmann,1992:79).

Qual seria, então, o objeto próprio para assegurar o gozo do toxicômano? Melmann o situa "no desfile de seus próprios pensamentos tomados em curso aleatório, quer dizer, liberados da repetição. O tóxico é o meio para isso." (Ibid:119). Trata-se do fenômeno toxicomaníaco de auto-erotismo, cuja presença é incentivada em nosso tempo. O lucro desta incitação à dependência reverte para os laboratórios farmacêuticos. Os produtos de síntese, tais como benzodiazepínicos, revelam-se eficazes contra a dor de existir. E o toxicômano pode, enfim, se apoiar na medicina, "ele serve-se da panacéia sem falsos constrangimentos”. (Ibid:120) Melmann vai ainda mais longe em suas considerações:

[...]” a dependência faz  parte da constituição do sujeito e cada um se encontra, com efeito, em estado de adição em relação à instância subjetiva que representa o falo, cuja falta provoca angústia quando é ocasional e psicose quando é definitiva.  A angústia em relação à falta é muito próxima daquela do toxicômano em estado de falta e pode servir, como a dele, para alimentar um gozo. A diferença fundamental é que esta instância fálica é primordialmente simbólica e imaginária, enquanto a dependência toxicomaníaca é real.” (Melmann,1992:79), logo depreende-se que, no caso da toxicomania, o objeto é real e não semblante e, ao contrário do que se pensa, é a falta que é celebrada. Enfim, para Freud em relação ao objeto da pulsão, ele não tem nenhuma importância, ele é totalmente indiferente, e com Lacan, que o circuito pulsional contorna o objeto, enquanto elemento faltoso. Trata-se, portanto, na toxicomania, de um objeto real, mas, ao mesmo tempo, obscuro.

Nesse sentido, o que parece fundamental é pensar a relação do sujeito com a demanda do Outro, pois o recurso ao consumo de álcool parece ser um modo de resposta aos impasses do sujeito face à castração. Ao invés de um trabalho de simbolização, ou seja, frente à "exigência de trabalho feita ao psiquismo em decorrência de sua ligação com o corpo" (Freud, 1915), o sujeito responde com uma ação, ingerindo um “tóxico”; a intoxicação adquire segundo Freud, a forma de uma “construção auxiliar” (Hilfsconstruktionen) capaz de atenuar o mal-estar (Freud, 1930:93).

O luto também faz parte do funcionamento do dependente em álcool, assim como em qualquer outro indivíduo. O luto é uma das experiências mais universais desorganizadoras e assustadoras que vivem o ser humano, entretanto a forma como indivíduo irá viver seu luto é que identificará um surgimento de uma patologia (melancolia) ou desenvolvimento de um processo normal de perda.

Para a criança, segundo Melanie Klein (1981), ela deve ter absoluto acesso as experiências do luto desde o peito materno, é como ela tem esse acesso que ajudará num desenvolvimento normal do luto. E não é por outro motivo que Kluber-Ross (1997), afirma que o luto não deve ser escondido da criança, assim ela vai perceber que a morte faz parte da vida. A criança aprende que se podem ultrapassar tristezas, apoiando-se nos outros. É como se aprende a lidar com este luto ainda criança que vai nos dar condições de elaborar novos lutos na vida adulta, que seria a prova da realidade descrita por Freud (1916), Melanie Klein (1981).

Passamos por essas fases de luto muitas vezes em nossas vidas, fazendo-se necessário olharmos para nós mesmos e reinvestirmos nossa energia, vivendo dia-a-dia até que tenhamos ultrapassado esses momentos difíceis. Podemos, no entanto, aprender a conviver com a dor, se o trabalho de luto for bem sucedido, pode levar a enriquecimento, transformando-a (sublimação) em um movimento positivo que possa ajudar ao mundo e a nós mesmos.

Faz-se importante ressaltar que, o terapeuta deverá saber diferenciar o processo de luto, normal e a melancolia (Freud, 1916) ou luto patológico Melanie Klein (1981), podendo assim traçar um diagnóstico do paciente.

Aqui é importante frisarmos que, na terapia com alcoolistas, constata-se que o luto se faz presente no momento em que o paciente perde o interesse pelas coisas que o rodeiam, família, amigos, trabalho, passando a ser “fantasmas” na vida deste. Para Zimerman (1999), no luto é necessária a elaboração da perda de um objeto amado, este introjetado no ego sem conflitos. Porém, na melancolia, esta introjeção do objeto perdido, por morte ou abandono, ocorre de forma contraditória, complexa e conflituosa.  Muitas vezes na condição em que se encontra o alcoolista, devido à quantidade de medicamentos que este tem que ingerir por dia, ao afastamento de seus entes queridos, perda da sua identidade social dentre tantas outras coisas, fica impossibilitado de recorrer a suas defesas psíquicas, ficando com seu aparelho psíquico muito vulnerável. Assim, é possível concordar que tudo isto está relacionado ao fato de que na vida do ser humano existem diversas situações em que são caracterizadas por perdas, como por exemplo: perdas de pessoas, de situações, de papéis, dentre outros, e que em conseqüência disto, o luto deve ser elaborado, e nem deverá ser uma experiência negativa, mas uma elaboração importante, necessária e construtiva (Monteiro & Lage, 2007).

Já Alonso-Fernandez (1991), pontua que, os alcoolistas, normalmente, apresentam os seguintes traços em comum: a vivência da solidão, a desesperança e a imposição do presente anônimo e passivo. No que diz respeito à vivência da solidão, o autor chama a atenção para a condição de isolamento do sujeito desde a infância devido à omissão do outro, em oferecer-lhe amor, isto era perceptível no meu paciente. Deste modo, o outro é visto por ele como um ser onipotente e ameaçador que pode e quer destruí-lo, desencadeando, assim, um conjunto de reações emocionais que nutrem seu sentimento de inferioridade física, psicológica e intelectual, fazendo com que o alcoolista recorra sempre à insinceridade como mecanismo de defesa na sua convivência cotidiana. O sentimento de solidão é devastador e insuportável porque se assenta no aniquilamento de suas esperanças decorrentes da frustração afetiva.

Predomina na vida do alcoolista o estreitamento da sociabilidade e o enfraquecimento dos relacionamentos interpessoais. Apesar do isolamento social, parte dos alcoolistas mantém algum tipo de vínculo com os familiares e desejos de retorno à vida normal. O autor acredita que a fragilidade dos vínculos sociais se origina principalmente nas circunstâncias sociais precárias em que esses vínculos se formam e se mantêm. Geralmente, são sujeitos colocados fora das disposições estruturais de um dado sistema social, ou que voluntariamente se afastam dos padrões de comportamento dos membros que têm status e função dentro daquele sistema.

Considerações Finais:

Dentro deste contexto da toxicomania, podemos perceber que este é tido como um modo de vida onde o sujeito foge do mundo, onde não suporta mais a irrupção de afetos opressivos e vai a busca desse mais gozar, gozo pleno, sem limite e sem barreiras que, por muitas vezes, pode conduzi-lo à morte.

Ao nível da subjetividade, ele vai depender do caráter efetivo das operações incluídas na castração e ao nível do social, ele passa a reencontrar no real o objeto perdido do gozo. Trata-se de um sintoma do desejo que vai refletir no sintoma do social.

Independentemente das estratégias disponíveis e da abordagem teórica utilizada pelo psicoterapeuta, é preciso considerar que cada paciente é singular, necessitando de intervenção específica de acordo com suas necessidades e motivações. Para além da assertividade da escolha dos modelos, a efetividade do tratamento começa pela satisfação demonstrada pelo paciente. Isto inclui dizer também que, qualquer que seja a abordagem adotada pelo psicoterapeuta – Cognitivo Comportamental, Psicodinâmica, Psicanálise, ou tantas outras o que se oferece é um conjunto de teorias e técnicas às quais deve-se manejar por meio de nossa sensibilidade e experiência,em acordo com a relação singular que cada paciente estabelece ao longo do processo.


https://psicologado.com/atuacao/psicologia-clinica/
a-importancia-da-reconstrucao-da-identidade-de-um-alcoolista-dentro-de-uma-visao-psicossocial

sábado, 20 de setembro de 2014

O NÃO VOCÊ JÁ TEM!

O NÃO VOCÊ JÁ TEM!

 

Artigo por Vanessa Aleixo da Costa - quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


Ter coragem é preciso!
Ter coragem é preciso! 
 
 
 
Vou ou não vou? Vou ou não vou? Vou ou não vou! Fiquei...

Suzan tinha um grande um grande sonho, mudar de área, afinal estava fazendo FACULDADE, era focada, determinada e queria mais do que o setor financeiro da empresa.

Passava pelo corredor quando de repente, o infortúnio do destino, lá vem Erika, Gerente de RH, seu coração palpita, a garganta aperta e ela sem pensar diz:

- Olá Erika, bom dia! Sem querer ser invasiva, gostaria de te pedir uma gentileza, como sabe, estou me especializando em RH e para compor um trabalho precisaria passar um dia na área para conhecer as rotinas. Você acha que seria possível?


Erika pensou sei lá o que, e respondeu:
- Você já falou com o seu gestor sobre isto? Este seria o primeiro passo! E aí a surpresa...
- Se quiser podemos falar juntas, quando estava na FACULDADE também passei por isso, eu sei da importância de conhecer a área e dou valor a sua garra, podemos falar amanhã às 11 horas com ele?


Suzan com a cara da riqueza respondeu:
- Claro! Muito obrigada!


Quem diria hein! Para quem estava esperando um não, eis que surge entre o sol, um possível SIM!

O que será que aconteceu depois?

Arriscar faz parte da vida, o medo nos consome, pode a nossa criatividade, amarrar as nossas emoções e por fim nos cega, impedindo-nos de ver as oportunidades.

E agora? A Suzan foi, e você vai ficar?

Lembre-se o não você já tem!

ENTREVISTA POR COMPETÊNCIA

ENTREVISTA POR COMPETÊNCIA

 

Artigo por Marinande Carvalho - domingo, 6 de julho de 2014

A entrevista passou a ter outro foco, prepare seu currículo
A entrevista passou a ter outro foco, prepare seu currículo
A entrevista é uma FERRAMENTA utilizada em todo mundo, mas nem sempre com eficácia. Atualmente, As organizações avaliam o comportamento dos indivíduos e não simplesmente as suas capacidades e experiências... A entrevista passou a ter outro foco.

Existem vários modelos de entrevista, porém, a mais atual é aquela onde se focaliza nas competências. Grande parte dos candidatos já vai para as entrevistas com respostas prontas, e quando encontra um profissional de seleção que se utiliza de perguntas comportamentais com foco em competência muda toda a dinâmica da entrevista enriquecendo-a!


Abaixo compartilho um modelo que poderá ajudar aos profissionais que selecionam em suas funções!


Sucesso!

01) Retomar: Empresa, vaga, condições, processo seletivo, prazos.

02) Resumo da vida pessoal, familiar, social, acadêmica, lazer

03) Resumo da vida profissional: atividades principais, empresas, período


Criatividade

04) Conte-me sobre uma situação imprevista que você teve que administrar na sua função e como se saiu.

05) Conte-me sobre uma situação em que você teve que administrar falta de recursos para solucionar um problema e como conseguiu.


Flexibilidade


06) Fale-me sobre uma situação em que você coordenou um projeto de mudanças que não era bem aceito pela equipe.

07) Conte-me uma situação em que você rejeitou uma mudança imposta por seu superior imediato.


Iniciativa

08) Descreva-me uma situação em que você assumiu responsabilidade por uma tarefa que não fazia parte de suas atribuições e por quê.

09) Conte-me sobre mudanças que você implementou nas suas rotinas.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

PROCESSOS PSICOLÓGICOS NA RETENÇÃO DA MEMÓRIA

PROCESSOS PSICOLÓGICOS 

NA RETENÇÃO DA MEMÓRIA

 

Artigo por Everton Ramos da Silva - sábado, 19 de abril de 2014


Temos a memória recente a qual é considerada de curto prazoTemos a memória recente a qual é considerada de curto prazo.
Para que tal processo seja possível necessita que alguns quesitos estejam de acordo para ocorrer uma retenção considerável daquilo que se quer memorizar. Entre estes quesitos encontra-se a necessidade de que o organismo esteja consciente, desperto, calmo; precisa-se estar com a atenção concentrada sobre o conteúdo que quer memorizar, senso percepção tem que estar preservada, ter a capacidade de compreensão do conteúdo ajuda na retenção.


Porém para que haja a retenção e a conservação destes conteúdos se faz necessário o uso de algumas técnicas, como o da repetição, pois, sabe-se que quanto mais se repete um conteúdo mais fixo e conservado ele se torna, também a associação com outros conteúdos faz com que seja mais fácil a retenção e a evocação deles.


Atualmente as principais formas de memória de interesse à semiologia neurológica, psiquiátrica e neuropsicológica (Izquierdo, 2002; Budson; Prince,2005), são, memória de trabalho, episódica, semântica e de procedimento.


Temos também três tipos de memória sendo elas à imediata que é considerada de curtíssimo prazo que corresponde de poucos segundos até 3 minutos. Temos a memória recente a qual é considerada de curto prazo, onde apresenta um tempo entre poucos minutos até 6 horas. Por último temos a memória de longo prazo, considerada de longo tempo, ela tem duração de meses até anos.


Ao se fazer uma avaliação psicopatológica referente à memória, tem sempre que tomar muito cuidado e levantar todos os dados possíveis a respeito do que está se investigando, uma vez que casos de perca de memória ou dificuldade de retenção podem estar ligados a estados emocionais como, estresse elevado, quadros depressivos até abuso de drogas psicoativas e entre outras causas.

Como estruturar sua dissertação

Como estruturar sua dissertação

08 SEPTEMBER 2014  |  POSTADO EM DISSERTAÇÃO, DISSERTAÇÃO ACADÊMICA, DISSERTAÇÃO CIENTÍFICA, MUNDO EDITORIAL CIENTÍFICO, O MUNDO ACADÊMICO, PRODUÇÃO CIENTÍFICA MUNDIAL, TEXTOS ACADÊMICOS  


Ao contrário do que se possa imaginar, a primeira parte de uma dissertação a ser pensada deve ser o sumário. Ainda que você venha a mudá-lo ou ajustá-lo (o que é muito comum e provável que ocorra), ele irá guiar sua linha de raciocínio e ajudá-lo a priorizar informações e estruturar blocos de texto, dando coerência à sua argumentação. Não existe uma regra que defina como deve ser a estrutura da dissertação, mas, no geral, ela segue a ordem dos processos pelos quais você passou ao longo de sua trajetória de pesquisa. A seguir, um “esqueleto” estrutural mostrando como os diferentes tipos de conteúdo devem ser organizados na dissertação:
1. Resumo

O resumo deve ser algo breve e objetivo, capaz de apresentar em linhas gerais o principal objetivo e hipótese do trabalho, além de dar diretrizes sobre os resultados obtidos, mas nada muito detalhado ou extenso.

2. Introdução

Na introdução é importante falar sobre a trajetória da pesquisa, de onde você partiu, como surgiu o interesse pelo tema e a construção e escolha do recorte. No caso de concluintes de mestrado ou doutorado, vale voltar ao projeto de pesquisa original para rememorar como a trajetória da pesquisa foi iniciada e as modificações que ela sofreu. A introdução também deve anunciar a estrutura da dissertação, dando diretrizes sobre o foco e objetivo de cada capítulo.

3. Fundamentação teórica

Como já foi dito, não existe uma regra rígida que defina a estrutura da dissertação, mas existem alguns consensos que visam guiar a leitura do material a fim de facilitá-la. Um destes consensos determina que o primeiro capítulo seja dedicado à fundamentação teórica do trabalho. É importante que a fundamentação seja apresentada logo como cartão de visitas para informar a seu leitor sob que ponto de vista você analisará seu objeto de pesquisa e suas descobertas, bem como com quais autores você estará dialogando ao fazer essa análise.

4. Metodologia

A metodologia indicará como você conduzirá sua análise, que procedimentos adotará a fim de obter os resultados que busca. A sua escolha metodológica pode ser apresentada e justificada em paralelo à fundamentação teórica, e ambas não precisam ficar restritas apenas o primeiro capítulo da dissertação, podendo abranger o segundo também. O importante é que sejam apresentadas antes da análise, de modo a construir o terreno para a interpretação da mesma a partir da argumentação sustentada na dissertação.

5. Análise e resultados
O capítulo (ou capítulos) da dissertação dedicados à apresentação dos resultados e análise dos mesmos deve suceder a apresentação da fundamentação teórica e metodologia, porque é à luz deste conteúdo que você analisará os resultados obtidos. No processo da análise devem também ser recobradas passagens teóricas que reforcem suas descobertas e conclusões, justificando suas escolhas teóricas.

6. Conclusão

O momento de “amarrar” o trabalho deve ser mais que um breve resumo de suas descobertas. Este é o espaço também para avaliar as limitações da sua pesquisa e vislumbrar de que modo as lacunas deixadas podem abrir caminho para futuros projetos.
Oferecemos aqui uma lógica geral de organização da estrutura da dissertação. Obviamente, seus capítulos deverão ter títulos e intertítulos referentes ao tema que exploram, e não o nomes genéricos que indicam a natureza do conteúdo – como mostrado aqui e como costuma-se organizar projetos de pesquisas. Para saber como estruturar uma dissertação na prática, procure exemplos de dissertação que explorem tema semelhante ao de sua pesquisa para inspirar-se. E antes de começar a escrever, apresente a seu orientador uma proposta de estrutura de dissertação para que vocês possam juntos discutir que estrutura se adequa melhor a seu trabalho.


http://www.enago.com.br/blog/como-estruturar-sua-dissertacao/

ESTRESSE OXIDATIVO

ESTRESSE OXIDATIVO



Artigo por Colunista Portal - Educação - segunda-feira, 18 de março de 2013

               Os radicais livres estõa presentes em 90% das doenças degenerativas
 
Os radicais livres estõa presentes em 90% das doenças degenerativas
 
 
O estresse oxidativo é ocasionado pelo desequilíbrio entre a síntese dos RL ( radicais livres) e o sistema antioxidante. Esses desequilíbrios se elevam muitas vezes a patamares insuportáveis para o organismo, criando as condições ideais para que a estrutura dos tecidos seja alterada, provocando situações que vão desde o sofrimento celular até a morte tecidual. Sabe-se que os RL estão presentes em 90% das doenças degenerativas crônicas e discutiremos essas patologias a seguir.

Podemos incluir, em primeiro lugar, as doenças que mais matam, que são as que atacam o coração e os vasos sanguíneos, tomando como inimigo mortal a arteriosclerose – formação de placa de gordura no interior da artéria, que vai entupindo-a progressivamente, desencadeando doenças como o infarto, derrames e problemas circulatórios, principalmente em membros inferiores. 

Um segundo grupo de doenças importantes é o das reumáticas, seja na sua forma inflamatória, como a artrite reumatoide, ou em sua forma degenerativa, como a artrose. Os RL têm participação direta nessas enfermidades, acelerando a destruição dos tecidos e favorecendo a aceleração do processo lesivo, como é o caso da degeneração da cartilagem nos pacientes com artrose. 

Muitas outras doenças estão incluídas nesta lista, mas destacaremos somente algumas mais prevalentes: hipertensão, Parkinson, Alzheimer, DIABETES, câncer, catarata, degeneração macular, envelhecimento patológico, etc. 

É importante mencionar a íntima relação existente entre a síntese dos RL e o processo de envelhecimento, já que à medida que esse fenômeno ocorre, deteriora concomitantemente nosso sistema antioxidante de defesa. Desse modo, os RL se encontram com maior liberdade para agir, o que pode degenerar mais rapidamente os tecidos e, consequentemente, acelerar o processo de envelhecimento. 

Até aqui vimos apenas que os RL são nocivos para o organismo, mas é importante saber que existem alguns efeitos benéficos em sua presença. O mais importante é sua ação bactericida, fungicida, virucida, agindo como uma espetacular barreira de defesa do organismo frente à presença de microrganismos; nesses casos são liberados pelos glóbulos brancos, que são chamados a defender o organismo ante os processos infecciosos. 

Em segundo lugar, os RL podem ser utilizados terapeuticamente para acelerar a liberação do oxigênio ligado à hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue para o interior dos tecidos, favorecendo as atividades metabólicas dos mesmos. Evidentemente, ainda há muito que conhecer sobre os RL. Como podemos observar, assim como existem efeitos maléficos predominantes, há alguns efeitos positivos para o organismo, e tudo depende de seu nível de concentração. 

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do nosso Blog


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Diabetes e câimbra: O que tem a ver?

Diabetes e câimbra: O que tem a ver?

pesMuitas pessoas já sentiram aquele desconfortável tremor dos músculos que dificulta nossos movimentos, a famosa câimbra. Os portadores de diabetes passam por isso com mais frequência que a população geral. O neurologista Leandro Teles explica o motivo: "A causa para tal associação não é completamente conhecida, mas estima-se que tenha a ver com episódios de hiperglicemia, alteração em eletrólitos com o sódio, o cálcio, o potássio ou o magnésio, além de problemas nos nervos periféricos e nos vasos".
Estima-se que o excesso de glicose circulante possa causar aumento da osmolaridade, ou seja, aumento da pressão do açúcar nos vasos, e facilitar a desidratação tecidual. "O músculo desidratado está mais sujeito a contrações espontâneas e dolorosas. O desequilíbrio do sódio, magnésio e potássio podem ter alguma participação em casos isolados", explica o médico.
A câimbra é um movimento involuntário caracterizado pela contração intensa de um ou mais músculos. A maioria das pessoas sofre com ela na hora de dormir. Isso acontece porque à noite o músculo está desgastado de um dia de atividades. O doutor Leandro especifica o que acontece: "O músculo cansado apresenta uma série de alterações metabólicas locais que favorecem a ocorrência de câimbras, como acidose láctica, inflamação, alteração no grau de hidratação, entre outras".
Normalmente essa câimbra noturna é sentida por idosos, mas as pessoas com diabetes e problemas circulatórios também sofrem com os puxões frequentes e severos constantemente.
Na maioria das vezes, não existe relação com a falta de potássio, como muito se fala. "Geralmente ele não está alterado. Mas em casos específicos, principalmente no contexto do uso de diuréticos, essa relação pode ser sim importante", ressalta o médico Leandro Teles.
Quem faz exercício físico está mais propenso às câimbras porque a atividade muscular excessiva causa inflamação local, ativa o metabolismo anaeróbio, gerando acúmulo de acido láctico, elevação da temperatura local e causando desidratação muscular.
O neurologista conta o que a pessoa com diabetes deve fazer quando tem um desses episódios de câimbra: "O ideal é tentar alongar passivamente o músculo e manter o alongamento por um tempo. Checar a glicerina capilar e manter uma boa hidratação".
Alcoolismo, distúrbios da tireoide, gravidez, alteração renal, medicamentos e anemia são alguns dos fatores facilitadores de câimbras. O especialista faz algumas recomendações para se livrar dessas incontroláveis e persistentes dores: "Evitar atividade extenuante, principalmente no contexto do sedentarismo. Realizar alongamento e aquecimento antes das atividades. Manter uma boa hidratação durante o dia-a-dia. Atentar pra medicamentos que possam desencadear o problema (principalmente diuréticos). Controlar a glicemia e as complicações como neuropatia e vasculopatia periférica".
A ocorrência de câimbras tem vários determinantes, por vezes mais de um no mesmo paciente. "É fundamental ampliar o conceito de que tudo é problema de potássio e que temos que comer bananas para melhorar. É importante conhecer os desencadeantes e o contexto de ocorrência da câimbra assim como os fatores de melhora e prevenção para cada paciente", finaliza o neurologista Leandro Teles.
https://www.portaldebemcomavida.com.br/consumidores/
entendendo-o-diabetes/complicações/diabetes-e-câimbra-o-que-tem-a-ver/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fiocruz disponibiliza gratuitamente o conhecimento produzido na instituição

Fiocruz disponibiliza gratuitamente o conhecimento produzido na instituição

FiocurzFiocurzA Fiocruz deu mais um passo importante no caminho da democratização da informação, tornando disponível de forma fácil, pública e sem custo o conteúdo integral de suas publicações e todo o conhecimento produzido na instituição. Com a publicação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, a Fundação se alinha a diretrizes e experiências internacionais e ao Movimento para o Acesso ao Conhecimento, com a ideia de informação científica como conceito de cidadania e de comunicação pública da ciência como valor fundamental.
“A Política reflete a capacidade da instituição de compreender as diversas dimensões da cidadania plena e de se colocar como protagonista no campo da saúde pública no país”, ressalta o presidente Paulo Gadelha. “É preciso que as instituições se adequem a novas formas de pensar a apropriação e produção coletiva nos campos da informação e comunicação na sociedade moderna”, diz.
A adoção da Política é um compromisso da Fiocruz com a sociedade, uma vez que a sua produção intelectual, em todas as áreas do conhecimento, está disponível para todos os usuários e não restrita apenas para a comunidade acadêmica. O usuário tem acesso de qualquer lugar, em qualquer dia e horário, sem a necessidade de assinaturas de revistas ou periódicos. Assim, a pesquisa de um profissional da Fundação pode servir de referência tanto para um estudante na pequena Serra da Saudade (MG), menor município do Brasil com aproximadamente 825 habitantes, quanto para um pesquisador em Garissa, cidade com 67 mil habitantes no nordeste do Quênia.
Para o pesquisador, é muito importante saber se sua pesquisa está tendo impacto, contribuindo para o avanço da pesquisa no seu campo de atuação. O acesso aberto a qualquer leitor permite um aumento nos indicadores de impacto do conteúdo intelectual produzido pela instituição, com a citação de estudo ou pesquisa em trabalhos de cientistas de outras instituições. Essa questão está diretamente ligada à redução da possibilidade de plágio, uma vez que os trabalhos estão “linkados” com os seus autores, identificados por um endereço eletrônico simples e persistente. Segundo estudo divulgado em 2004 (Brody e Harnard), artigos disponíveis livremente recebem entre 2,5 e 5,8 mais citações que artigos off-line.
Os trabalhos estão armazenados no Repositório Institucional Arca, do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict). É um ambiente seguro, que garante a preservação da memória institucional e tem impacto direto no planejamento e gestão da pesquisa na Fiocruz. O acesso aberto também apresenta vertente no campo da transparência, como forma de prestar contas dos recursos empregados na pesquisa, oriundos majoritariamente de recursos públicos. “A Política está alinhada com a visão de transparência na gestão e nas instituições de pesquisa, garantidas as salvaguardas em questões de soberania nacional e de produção do conhecimento direcionado para a inovação”, ressalta a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação, Nísia Trindade Lima.
O que antes era um ato voluntário e nem sempre sistemático passa a ser um compromisso da instituição e de cada um de seus pesquisadores, possibilitando o acesso aberto à comunidade científica e a quem mais possa interessar, explica Nísia. “Ganha a sociedade, que tem acesso à informação; o próprio produtor do conhecimento, que tem assim, entre outros pontos, um direito ao resultado e preservação do seu trabalho. Enfim, ganha a instituição, ganha o autor, ganha a sociedade”, enfatiza.
Fonte: Fiocruz

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/34255-fiocruz-disponibiliza-
gratuitamente-o-conhecido-produzido-na-instituicao

sábado, 9 de agosto de 2014

LIDERANÇA E SUA INFLUÊNCIA INSPIRADORA- LIÇÃO 6

Texto Áureo

“Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”. 
I Tm 4:12

 
Como já sabemos Timóteo era um pastor jovem. E tendo aproximadamente os seus trinta anos de idade, era provavelmente mais jovem que muitos dos cristãos e presbíteros da Igreja de Éfeso.
 
Essa realidade poderia causar problemas para Timóteo, especificamente quanto a sua autoridade. Afinal, as pessoas poderiam falar: “Timóteo, você exorta a Igreja, mas você tem idade para ser o meu filho!”. Timóteo não deveria se abalar com comentários desse tipo.
 
Afinal o lugar onde as pessoas são ensinadas nas palavras de fé e na boa doutrina, a juventude de quem ensina não conta. O que faz um bom pastor não é a sua idade, e sim a sua fidelidade para com a palavra a ele conferida. 
 
Mesmo assim, Timóteo poderia rebater estes comentários e observações, não através de ostentação ou autoritarismo, mas dando bom exemplo de vida piedosa, tornando-se um modelo.

Estudos em I Timóteo – Andrei Barros – odrenovovinho.blogspot.com.br


Verdade Aplicada

O Mundo aguarda uma manifestação da Igreja repleta de autoridade baseada na Integridade e no Exemplo.


Objetivos da Lição

Descrever o que é ser um padrão de inspiração;
Apontar o modelo de comunicação em que uma liderança deve se esmerar;
Demonstrar a importância do perfil inspirador do líder exemplar.


Textos de Referência

Tt 2.1 - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Tt 2.2 - Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância.
Tt 2.3 - Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem,
Tt 2.4 - a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos,
Tt 2.5 - a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada.
Tt 2.6 - Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos.
Tt 2.7 - Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência,


Introdução

O estilo de liderança do Senhor Jesus foi além de prático, muito inspirador. Ele mesmo disse: “eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13:15). Noutra ocasião também falou: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29). Tais palavras destacam a qualidade da sua liderança inspiradora. Igualmente, os termos “façais e aprendei” trazem consigo um apelo de compromisso com o seu exemplo.

É por esta razão que o Apóstolo Paulo se dirigia às igrejas que plantava em termos bem familiares. Chamava-lhes "irmãos" e “cooperadores”. Quando se dirigia a eles, não se colocava como um ditador, ou como se estivesse acima deles, mas como a igual. É assim que demos proceder na Obra do Senhor, captando a Essência da Mutualidade, que é cooperativa e relacional. O Princípio da Mutualidade foi esboçado pelo apóstolo Paulo com muita ênfase, talvez para que a Igreja não sofra os malefícios do Autoritarismo, que só provoca divisões no Corpo de Cristo. “Sede qual eu sou; pois também eu sou como vós. Irmãos, assim vos suplico” (Gl 4.12).
 
É bem verdade que aqueles que questionam esse sistema clerical, hierárquico e ditador de liderança eclesiástica, são logo rotulados de “rebeldes”, “difamadores” e que estão se levantando contra os “Ungidos do Senhor”, como se apenas uma pequena casta fosse ungida pelo Senhor.
Precisamos voltar para a Bíblia e buscar nela o padrão que Cristo quer para a sua Igreja, a fim de que os verdadeiros obreiros de Jesus se levantem. CHEGA DE APOSTOLICES!

Edu Lopes – maxmilerfreitas.blogspot.com.br



1. Padrões de inspiração

Quem conhece Jesus não o segue pelo que Ele faz, mas pelo que Ele é. O que Jesus tem de mais impactante, em sua liderança, é sua integridade de vida. Suas palavras transformaram a vida das pessoas, Ele é o homem perfeito, o nosso maior modelo. Sua liderança para influenciar na melhora das pessoas era extraordinária e com testemunho (Jo 5.36). “Ele liderava homens e mulheres para uma causa e propósito comum, através do seu caráter que inspira confiança” (Jo 13.15). Liderança é, acima de tudo, um exercício de relacionamentos.


Definição de Liderança Eclesiástica:

Liderança na Igreja é o ato de "elevar a visão"do liderado ou membro da igreja a um conceito "superior", ampliar o desempenho do Homem ao mais "elevado padrão", edificar a personalidade do Homem além de suas limitações comuns, ou seja: O verdadeiro líder da Igreja de Deus, deve deixar de lado as pequenas intrigas, pecuinhas e coisas deste tipo e ajudar a unir todos os liderados num mesmo objetivo que é o de elevar o caráter e a forma de pensar dos membros da Igreja ao mesmo caráter e forma de pensar de Cristo, que eram Amor, benignidade, mansidão etc.
 
O que é elevar a visão do liderado, fazer com que o mesmo tenha um conceito superior e um elevado padrão? É fazer e ensinar ao mesmo com que ele enxergue a Cristo e siga assim o exemplo que nos deixou quando partiu desta Terra.
 
A Liderança Cristã é motivada pelo Amor e entrega para servir. É a Liderança sujeita ao controle de Cristo e seu exemplo.
 
Liderança – Nilo Ferreira – sermoes.com.br
 
Entenda a importância de líderes. Se quisermos impactar o Brasil, precisamos de milhares de novas igrejas locais. E cada igreja, existente e a ser plantada, precisa de líderes realmente chamados por Deus, capacitados e comprometidos. O segredo desse nosso grande projeto está no surgimento de uma liderança saudável para nossas igrejas. O primeiro e o mais importante item na plantação de uma igreja não é a escolha do local ou dos métodos ou a reserva de recursos financeiros; é o líder.
 
Ore pelas igrejas e pelos líderes. A geração passada orou por mais obreiros e eles vieram. Multiplicaram-se os seminários e eles estão cheios de vocacionados. Agora, precisamos focar o preparo de plantadores de novas igrejas. O Reino precisa como nunca de obreiros para iniciar novas igrejas.

100 Dias que Impactarão o Brasil – Junta de Missões Nacionais

 

1.1 Bons líderes são padrões de excelência

Algumas definições extremamente importantes sobre modelo, exemplo, excelência e padrão:

Paradigma - Do Grego paradeigma, “padrão, exemplo, modelo”, de paradeiknynai, “mostrar, representar”, literalmente “mostrar lado a lado”, formado por para-, “ao lado”, mais deiknynai, “mostrar, apresentar”.
 
Exemplo - Do Latim exemplum, “uma amostra”, literalmente “o que é retirado”, do verbo eximere, “tirar, remover”, de ex-, “fora”, mais emere, originalmente “tirar”.
 
Excelênte/Excelência - Do Latim excellens, de excellere, “subir, ultrapassar, ser eminente”, verbo formado por ex-, “fora”, mais cellere, “subir alto”, relacionado a celsus, “alto, grande”, do Indo-Europeu kel-, “elevar-se, subir”. (http://origemdapalavra.com.br)

Logo, Exemplo não é “para ficar próximo”, “lembra muito...” ou mesmo “tente copiar”. A Etmologia nos afirma que exemplo é “molde”, “forma”, “reproduza”, “faça idêntico” e etc. Modelo é uma amostra para aferições, o dito “exemplo”!

Portanto, longe de considerar a mocidade dele como impedimento, Timóteo devia ser um exemplo aos crentes na palavra (no falar), no procedimento (Modo de Viver), no amor, na fé (na fidelidade), na pureza (restritamente, "castidade"; mas aqui no sentido de "propriedade" ou "cumprimento cuidadoso das obrigações religiosas"). No espírito (E.R.C.)¹ não se encontra nos melhores textos.

Comentário Bíblico Moody


Por que quando se trata de nossa vida espiritual, aceitamos viver de forma tão leiga, ociosa, negligente e até leviana? Na Bíblia encontramos vários exemplos de pessoas semelhantes a nós, e que decidiram ser excelentes em adoração ao DEUS Verdadeiro, cito alguns exemplos: José, Noé, Moisés, Abraão e João Batista.
 
Tenho notado que, hoje em dia, a vida de alguns cristãos é morna, não é viva. Falar do Amor de JESUS não queima mais o coração dessas pessoas, como no início da vida cristã. Ouço muitos dizendo assim: “não importa a religião, o que importa é acreditar em alguma coisa.” Que heresia essa frase! Mas se ao menos acreditassem de todo o coração, mas nem isso as pessoas fazem. Muitos hoje são Adventistas no sétimo dia, e não do Sétimo Dia. São poucos os que hoje estariam aptos a defender sua fé para seus amigos, seus chefes e às autoridades.

A Excelência do Cristão – Igor Raniel Bastos


Padrão é aquilo que serve de modelo para outros. Uma séria acusação que pesa sobre a Igreja através dos tempos, tem sido a falta de exemplo dos cristãos e seus líderes. Há uma enorme diferença entre aquilo que se ensina e se exige para o que muitas vezes é exemplificado. Uma liderança plena de autoridade é aquela que obedece à Palavra e se oferece como padrão a ser seguido.

¹ ERC – Edição Revista e Corrigida (a conhecida ARC-Almeida Revista e Corrigida).

Nota MDA: Lemos na Revista “... Início da Criação: sem forma e vazio (Gn 1:2)...”. Já falamos aqui sobre a Teoria do Intervalo, onde pensadores aglutinaram várias noções e conclusões diversas, tentando equalizar a morte antes da Queda do Homem, com os dinossauros e para não contrariar (sic) os cientistas pagãos de então! A forma de narrativa antiga dos Hebreus nos legou o Pensamento Circular, que nos leva ao estudo do todo interrelacionado com tudo e com as mínimas partes. Assim, eles contavam um pedaço da narrativa, depois voltavam com pormenores e depois voltavam detalhando (vide as genealogias). A Terra estava vazia por estar em construção! (veja nossa bibliografia ao final).



1.2 Bons líderes são incentivadores

Para si próprio Paulo passa um traço final na discussão. Quanto ao mais, ninguém me moleste. Ele deu tudo de si. Se apesar disso alguém rejeitar suas palavras e continuar atiçando a briga, Paulo com essa declaração sacode a poeira dos pés, de acordo com uma palavra de seu Senhor (Mt 10.14). Ele está pronto para se sacrificar por cada pessoa (II Co 11:28,29), mas não quando o Senhor fecha uma porta.
 
 
Mateus 10:14
14 - E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
 
II Corintios 11:28-29
28 - Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.
29 - Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?
 
 
Assim como no cabeçalho da carta Paulo lançou na balança toda a sua autoridade apostólica, assim faz novamente no encerramento da carta: porque eu trago no corpo as marcas de Jesus. Tinham-no marcado os vestígios de repetidas cruéis chicotadas por autoridades judaicas e gentílicas, um apedrejamento e várias tentativas de linchamento por massas populares agitadas. Devem ter sido visíveis nele, pelo que era do conhecimento dos gálatas. Nele não somente se podia ouvir, mas ao mesmo tempo ver a Mensagem da Cruz. Ele estava literalmente conformado com o Cristo sofredor, tornou-se cruciforme (Fp 3:10). Até em cicatrizes visíveis ele pertencia a esse Jesus e exibia perante as pessoas a Morte de Jesus em seu corpo (II Co 4:10). A esse impacto teria de resistir todo aquele que quisesse descartá-lo.

Comentário Esperança – Adolf Pohl

Filipenses 3:10
10 - Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte;

II Corintios 4:10
10 - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;


Ninguém lidera sozinho. Para ser líder, faz-se necessário que haja pessoas para serem lideradas. Todavia é preciso investir nelas para que elas possam atingir sua missão (Ef 4: 11,12). Esse texto bíblico deixa muito claro esse princípio. “Liderar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você”(Richard Bach).
 
Efésios 4:11-12
11 - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 - Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
 
Entretanto, há líderes que não investem nas pessoas. Há aqueles que só mandam fazer, mas não ensinam como e, às vezes, só critica o seu colaborador. É que eles têm medo de que seus colaboradores os ultrapassem. Não é porque você está na linha de frente e rompe a barreira da força do vento que você é o melhor. Liderar é ter plena consciência de que todos podem fazer a mesma coisa que você faz. É dar oportunidade aos outros e incentivar a motivação deles; os gansos estão aí para nos ensinar isso com seus vôos. Na Bíblia, encontramos o Apóstolo Paulo influenciando de propósito as pessoas, querendo muito que elas crescessem, a ponto de oferecer a sua própria vida para atingir esse propósito (I Ts 2:8). Se gastarmos tempo desenvolvendo e preparando nossos colaboradores, isso vai fazer com que eles cresçam, atinjam o alvo desejado na Obra de Deus e tenham satisfação na sua vida pessoal.
 
I Tessalonicenses 2:8
8 - Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos.
 
Para refletir: Eu quero que as pessoas se desenvolvam? Eu existo para influencia de propósitos das pessoas?

Qualidades Bíblicas para o Líder Cristão – Wanderlei

 
Um detalhe importante, mas muito ignorado: QUANDO é que se começa a incentivar um líder? Ou quando DEVERÍAMOS começar? Leia os pontos abaixo e saberá a resposta.

As igrejas não priorizam as crianças: você já reparou que no domingo a noite os obreiros (será não são todos os irmãos incluindo o Pastor?) não vêm a hora de as crianças irem para a salinha onde em muitos casos encontrarão um professor desmotivado ou despreparado?
 
O ensino cristão para crianças não tem um retorno imediato: aqui há um outro motivo que muitas vezes desestimulam nossos lideres de crianças, eles não vêm evolução aparente nas crianças e creditam este fracasso a sua falta de talento ou incapacidade. Esquecem-se que a semente foi plantada e o crescimento quem dará é Deus. Quando ensinamos crianças o crescimento não é visível (exceto em alguns casos) já que estamos trabalhando com conceitos que para eles ainda são incompreensíveis.
 
A maioria dos nossos líderes de crianças não tem preparo adequado: não fique triste comigo mas esta é a mais pura verdade. Muitos lideres infantis se desmotivam e por conseqüência os lideres destes líderes porque não tiveram o preparo adequado. Caíram de para-quedas em um grupo de crianças porque eram simpáticos, engraçados, sabiam pintar ou fazer alguma arte e algum iluminado achou que era a pessoa adequada para aquela função (não se esqueça de que temos pouquíssimos líderes de crianças em nossas igrejas e pegam a laço o primeiro que demonstra o mínimo talento).

Carta para um Líder Desmotivado – Alexandre Pereira


 
1.3 Bons líderes são esclarecedores

Os sinais que abundam na narrativa de João chegaram ao clímax no maior de todos eles, a Ressurreição. Para que o leitor não pense de modo diferente, o escritor apressa-se a observar que os sinais foram muitos. Só alguns poucos foram incluídos neste livro. Mas o Escritor espera que estes capacitem o leitor a crer que Jesus é o Cristo (o objeto da expectativa judia, baseada na profecia do V.T., quando essa expectativa não é pervertida por falsos aspectos do messiado) e o Filho de Deus, revelando o Pai através de palavras e obras e culminando na obediência à Vontade do Pai até à morte. Creiais inclui as idéias do ato inicial da fé, como também da Fé Progressiva. Vida em seu nome, isto é, em união com a sua pessoa.
 
Uma vez que esta parece ser a conclusão natural do Evangelho, alguns mestres concluíram que o capítulo seguinte foi acrescentado mais tarde, ou por João ou por outra pessoa. Mas nada há que exija a aceitação de tal ponto de vista sobre o capítulo final. Ele está cheio de sugestões sobre como a contínua presença do Senhor e seu poder capacitaram a Igreja a cumprir seu ministério no Mundo.

Comentário Bíblico Moody

 
É muito comum na vida cotidiana de uma Igreja Local a ocorrência de conflitos. Por vezes surgem divergências entre os irmãos, ou mesmo entre a própria liderança. O que fazer quando surgem esses conflitos? O que fazer quando acontecem facções no seio da Comunidade Cristã?
 
Perguntas sérias que merecem respostas sérias e objetivas. Onde encontrar tal solução? No conselho do irmão mais experiente? No conselho do pastor? No conselho de um grupo de cristãos mais maduros? Não, não e não. Temos que aprender a buscar conselho na Bíblia, a Palavra de Deus. Devemos aprender a seguir o padrão bíblico. Encontramos na Palavra de Deus muita instrução para solucionarmos os conflitos que ocorrem no seio da Igreja de Deus.
 
O que fazer então quando existe contenda entre os irmãos? Como solucionar os problemas causados por uma facção entre os membros da Igreja Local? É possível sim a obtenção de sucesso na resolução destes problemas.

Como Resolver Conflitos Dentro da Igreja Local – Cleverson de Abreu Faria

Líderes identificam e analizam problemas, tentando criar soluções. Muitos diante de problemas ficam inertes, escravizados. Só enxergargam as dificuldades! Jesus era perito em criar soluções (Jo 20:30). A Confiança deve ser um dos primeiros passos para solução dos problemas. Quanto mais confiança um líder instila em outra pessoa, maiores as chances de ela superar suas barreiras. Jesus era assim, ele inspirava confiança (Jo 6:2).
 
João 20:30
30 - Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
 
João 6:2
2 - E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
 
Aquela mulher à beira do poço tinha além de problemas psicológicos, um grande problema social. O horário em que se dirigiu ao poço denunciava sua situação. Era o horário em que não havia ninguém, e, assim, as criticas e os repúdios dos vizinhos não poderiam atingi-la. Jesus lhe revela o número de seus relacionamentos e lhe assegura que o que vivia atualmente também era roubado. Ela sai dali impactada, alegre e liberta. Abandona o cântaro e a vida de tristeza, e conta para todos quem é, e quem a libertou: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito” (Jo 4:28.29).



2. Padrão de Comunicação

As palavras são poderosas ferramentas, elas têm o poder de matar e vivificar, é por elas que seremos vistos como salvos ou ímpios. Jesus disse: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12:37). A melhor forma de um líder apresentar-se como um comunicador do evangelho é não ter do que se envergonhar, vivendo com integridade (2Tm 2.1-5). A transparência e a coerência inspiram confiança nos liderados.


II Timóteo 2:1-5
1 - TU, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
2 - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
3 - Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
4 - Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
5 - E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.


Mike Myatt, consultor de gestão de líderes da Fortune 500 CEO e CSO da N2growth, partilhou que “é simplesmente impossível sermos um grande líder sem sermos um bom comunicador. Espero que tenham reparado que na frase anterior não me referi a um grande falador, o que é uma grande diferença. É a capacidade de desenvolver uma consciência externa ativa que separa os verdadeiros grandes comunicadores daqueles que só atrapalham quando em interação com os outros. Se reparar nos maiores líderes do mundo, verá que também são grandes comunicadores. Poderão falar sobre as suas ideias, mas fazem-no de forma a atingir as suas emoções e as suas aspirações. Eles percebem que se a sua mensagem não se enraizar com o público, esta não será entendida e muito menos defendida.

10 Segredos de Comunicação dos Grandes Líderes – portaldalideranca.sapo.pt

Para que a Comunicação seja eficaz deve envolver todos os níveis organizacionais. E, para que isto ocorra, as lideranças devem aprender a repassar a informação de forma adequada, com clareza e objetividade. O líder quando valoriza a Comunicação e a utiliza consegue com que a equipe perceba suas potencialidades e direcione suas ações para o atingimento de desafios e, consequentemente, o alcance dos resultados profissionais. O líder deve estimular a compreensão das ações organizacionais, mostrar a necessidade da participação da equipe e gerar autonomia para que o líder se responsabilize pelas suas atividades.
 
Dentre todas as habilidades já conhecidas que um bom líder deve desenvolver, a habilidade de conhecer o seu público e saber qual a melhor maneira de ser entendido conta muito para garantir uma boa relação. Assim como, a habilidade de filtrar as informações recebidas, o líder deve saber selecionar quais os termos e contextos para repassar as mesmas informações de forma a ser compreendida pelo seu público. Sabemos que se este processo for falho, acarretará em uma inevitável desagregação da equipe, pois este não saberá qual é o seu ‘norte’ a seguir.

Liderança e o Processo da Comunicação Organizacional – Alexandra Marques e Liliane Goulart



2.1 O manejo da Palavra da Verdade (II Tm 2:15)
 
II Timóteo 2:1515 - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

É muito importante manejar a Palavra da Verdade (a Bíblia) com precisão. Entre outras coisas, isto significa compreender a diferença entre o Antigo e o Novo Testamentos. O Antigo Testamento é a Sombra, enquanto que o Novo é a Realidade (Hb 10:1). O Antigo Testamento foi “pregado na Cruz” e o Novo Testamento é a Lei que hoje vigora espiritualmente (Cl 2:14). O Antigo Testamento é valioso pelos exemplos e para demonstrar como Deus sempre cumpre suas promessas (I Co 10:6). As Promessas de Deus são feitas no Antigo Testamento e cumpridas no Novo.

Hebreus 10:1
1 - PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

Colossenses 2:14
14 - Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

I Corintios 10:6
6 - E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.

Instruções para Manejar Bem a Palavra da Verdade – biblecourses.com


A expressão “que maneja bem”, aqui empregada, é tirada dos sacrifícios do Antigo Testamento, e significa “cortar direito”. Por isso mesmo a tradução da Bíblia para o Holandês diz “Recht Snijdt” ou “cortar direito”.
 
Para entender o que isso quer dizer, deixe-me levá-lo até aos sacrifícios do Antigo Testamento. Quando o ofertante trazia um cordeiro ou outro sacrifício qualquer, o mesmo era dividido em três partes (exceto no caso da oferta queimada, que era posta inteira sobre o altar). Uma parte era oferecida a Deus, outra parte era oferecida àquele que trouxera a oferta, enquanto que a terceira partilha cabia ao sacerdote.
 
É dessa prática que foi emprestada a expressão “que maneja bem”. Significa simplesmente, dar a cada qual o que lhe pertence de direito. Ora, no estudo da Bíblia deve-se ser muito cauteloso em dar à Igreja aquilo que pertence ao Corpo de Cristo, a Israel aquilo que pertence a Israel, e aos gentios aquilo que pertence aos gentios.
 
Assim como o sacrifício era dividido ou cortado em três partes, também a Bíblia informa-nos que existem três espécies de povos neste Mundo na presente dispensação. Em I Cor. 10:32, Paulo escreve: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tão pouco para a Igreja de Deus”.
 
Quando estiver a estudar a Bíblia, portanto, antes de mais nada, certifique-se a quem Deus está a falar antes de fazer a sua aplicação. Não misture Israel com a Igreja, nem a fé com as obras, nem a Lei com a Graça, nem a Igreja com o Reino, nem o Céu com o Milênio. Disso só poderá resultar confusão e tolice.

Manejar bem a Palavra da Verdade – M. R. DeHaan

Não é o poder que faz as pessoas seguirem um líder, mas seu caráter, integridade e a maneira de relacionar-se com elas. O líder é um ser humano que se dispôs e assumiu a realização de uma missão com as pessoas. O significado original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na companhia dos outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem uma meta e uma visão. Aqueles que se unem a ele na jornada confiam nele, embora não conheçam o caminho, confiam no líder para conduzi-los. Uma liderança cativa às pessoas pelo comportamento e pela ética irrepreensíveis. Não ordena para que algo seja feito ele apenas motiva e seus liderados realizam.


2.2 O conteúdo da Sã Doutrina (Tt 2:1-6)

Tito 2:1-6
1 - TU, porém, fala o que convém à sã doutrina.
2 - Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência;
3 - As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;
4 - Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
5 - A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
6 - Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.


Quantas vezes Cristo tem tido que intervir consertando os horríveis erros que nós cometemos com a desculpa da boa intenção, ou da chamada defesa da Sã Doutrina. 
 
Que na realidade não passa de defesa de usos, costumes, tradições e doutrinas meramente humanas. Sem nenhuma base sólida na Palavra de Deus. Quantos que estão com os ouvidos cortados para a verdade e simplicidade da Palavra de Deus, por causa do chamado Evangelho Fácil, ou Evangelho da Prosperidade, porque os “pregadores” dessas heresias não passam na sua maioria de deturpadores, e distorcedores das Sagradas Escrituras. Que Deus nos guarde desse terrível erro. E nos ajude a manejar bem a sua palavra na pureza e simplicidade que ela é. Amém.

O Manejo Errado de uma Espada – Jesué da Silva Andrade


2.3 Coisas a serem evitadas (II Tm 2:16-19)
 
II Timóteo 2:16-1916 - Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
17 - E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
18 - Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
19 - Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.
 

1. Não fale com uma língua afiada - Na maioria dos casos, as pessoas não se abrem com pessoas em quem não confiam.
 
2. Seja Pessoal - Deixe de imitir comunicados corporativos e comece a ter conversas organizacionais – pense em diálogo e não em monólogo. Quanto mais pessoal e cativante for a conversa, maior será o seu efeito.
 
3. Seja específico - Especificidade é melhor que ambiguidade, 11 em cada 10 vezes. Aprenda a comunicar com clareza. Simples e conciso é sempre melhor que complicado e confuso.
 
4. Concentre-se nos “leave-behinds” e não nos “take-aways” - Os melhores comunicadores não só têm a capacidade para aprenderem e juntarem informação enquanto comunicam, como também são adeptos da transferência de ideias, de alinhar expetativas, inspirar ações e de espalhar a sua visão.
 
5. Tenha uma mente aberta - Costumo dizer que a rigidez de uma mente fechada é o maior fator que limita novas oportunidades. Um líder atinge um nível completamente diferente assim que procura, voluntariamente, aqueles que têm opiniões ou posições opostas às suas, não com o objetivo de convencê-las a pensar de forma contrária, mas com o objetivo de entender o porquê de pensarem assim.
 
6. Cale-se e ouça - Os grandes líderes sabem quando devem falar e quando devem estar calados. Transmitir a sua mensagem apenas por transmitir não terá o mesmo resultado que uma conversa cativante e com significado, assumindo que compreende que a melhor forma de discurso ocorre dentro uma conversa e não de uma palestra ou monologo.
 
7. Substitua ego por empatia - Sempre aconselhei os líderes a não deixarem o seu ego escrever cheques que o seu talento não consegue cobrir. Quando franqueza é comunicada com empatia e carinho, e não com uma arrogância orgulhosa de um ego inflamado, coisas boas acabarão por acontecer. 
 
8. Ler nas entrelinhas - Aproveite este tempo para pensar e refletir sobre qualquer grande líder que lhe venha à mente. Perceberá que era adepto de ler nas entrelinhas. Têm a estranha habilidade de perceber o que não foi dito, testemunhado ou ouvido.
 
9. Quando falar, saiba do que fala - Desenvolva um domínio técnico sobre a sua área de especialidade. Se não tem uma área de especialidade, poucos serão os que o ouvirão. A maioria das pessoas bem-sucedidas tem pouco interesse em ouvir pessoas que não conseguem acrescentar valor a uma situação ou tópico, mas que se metem na conversa apenas para ouvir a sua voz.
 
10. Fale com os grupos com se fossem individuais - Os líderes nem sempre têm o luxo de falar com as pessoas num ambiente privado. Os grandes comunicadores conseguem adaptar uma mensagem de tal forma que, ao falarem numa sala de conferências com 10 pessoas ou num auditório com 10 000, a mensagem é sempre dirigida a todo e qualquer indivíduo presente.
 
Bónus - Esteja preparado para alterar a mensagem caso seja necessário - Outro componente da estratégia de comunicação, que raramente é discutida, é como prevenir que a mensagem tenha um efeito negativo e o que fazer quando isso acontecer.



Quanto ao discurso, os falsos líderes são neste aspecto facilmente identificáveis, eles gostam de entreter o povo com piadas, amam contendas de palavras, não doutrinam o povo, porque vêem o evangelho como fonte de lucros.


3. Padrão de boas obras

O líder cristão deve em sua própria pessoa oferecer-se como um modelo de boas obras (Tt 2.7). Note que a palavra de Paulo está no imperativo “torna-te padrão”. Palavra semelhante encontramos em lTm 4.12. Este homem que lidera deve ser um padrão dos fiéis:

Tito 2:7
7 - Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,

I Timóteo 4:12
12 - Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.

3.1 Na linguagem

Líderes existem para construir, mas a Bíblia nos alerta: cada um observe como edifica... Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto (I Co 3.10b. 11). Muitos prédios bonitos caem com o passar do tempo, porque seus alicerces não foram preparados para suas estruturas. Assim são não somente os líderes, mas aqueles que são edificados sem terem os alicerces adequados.


3.2 No procedimento

Há uma necessidade para o líder cristão ser autocrítico. Ele deve avaliar se seu procedimento está em acordo com o evangelho de Cristo.  É mais fácil proceder assim quando  este alguém se lembra que prestará conta do próprio procedimento tanto no presente quanto no porvir. Quanto ao amor,  elçe é mais que um sentimento, ele tem capacidade de agregar a si as várias virtudes que o compõe. Um líder que almeja os homens, isto é,  conquistar discípulos e seguidores precisa ser um padrão de amor. Esse amor deverá se manisfestar nos relacionamentos conforme se fizer necessário, por exemplo: às vezes, alguém precisa que se demostre confiança, outros paciência, outros retidão, outros gentileza ( Tt 2:1-3 ).

Tito 2:1-3
1 - TU, porém, fala o que convém à sã doutrina.
2 - Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência;
3 - As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;



3.3 Na fé e pureza

Tanto a fé quanto a pureza são inspiradores, pois nada se compara a uma vida totalmente resignada a Jesus Cristo. A fé é diferente de saber que Deus existe. ela é capaz de moldar o procedimento de qualquer ser humano. A fé é sucedida pelas obras no princípio,  mas depois caminham juntas, fé e obra ( Tg 2:22 ).

Tiago 2:22
22 - Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.

Homens cheios de fé, são contagiantes por serem cheios de boas obras ( At 6:1 ) e, isto não depende de seus temperamentos. Afinal,  as pessoas se prendem a resultados práticos visíveis. Vejamos o exemplo de Estevão. Ele foi um homem cheio de fé. Isto significa que sua vida era tão cheia de fé, que não havia vazio que o medo, ou a dúvida pudesse ocupar.

Atos 6:1
1 - ORA, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.


Conclusão

A verdadeira liderança cristã tem forma e conteúdo, por isso, ela é inspiradora. O mundo ainda aguarda vozes de líderes cujos corações andam através das chamas do amor de Deus. Homens que não se contentem com nada mais neste tempo presente senão a se oferecem como sacrifício no altar de Cristo.



http://www.doutoresdealmas.org/2014_08_01_archive.html

Adaptação: Ev-Reginaldo Silva de Lyra

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