SEJA BEM VINDO VISITANTE Nº

VISITANTES

BEM VINDO VISITANTE:

PSICANÁLISE: SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL

  • PSICANÁLISE: SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL

TEOLOGIA

  • CRISTIANISMO, INFORMAÇÃO E CULTURA

PESQUISA

FAÇA A TUA PESQUISA AQUI. É SÓ DIGITAR, CLICAR E VISUALISAR A FAIXA VERDE ABAIXO

PESQUISA

  • INFORMAÇÃO GERAL E CONCURSOS

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Como lidar com pesquisas tendenciosas

Como lidar com pesquisas tendenciosas

04 AUGUST 2014  |  POSTADO EM DICAS PARA AUTORES, O MUNDO ACADÊMICO, QUER PUBLICAR? O QUE DEVO SABER?   |  SEM COMENTÁRIO  |  FAÇA UM COMENTÁRIO
Pesquisas TendenciosasAo contrário do que se possa imaginar, nem sempre a parcialidade em determinado ponto do fazer científico é mal intencionada. Considerando que pesquisas são realizadas por pessoas passíveis a equívocos e que pesquisadores possuem convicções acadêmicas e partem sempre de determinadas pressuposições para iniciar uma pesquisa, não é difícil entender como uma pesquisa tendenciosa pode ser desenvolvida sem que aquele que a realizou tenha deliberadamente tentado manipular os resultados obtidos.
Assim como a maioria dos males, a melhor forma de lidar com uma pesquisa tendenciosa – seja no seu próprio fazer científico ou ao buscar fontes de pesquisa – é prevenindo-se, ou seja: sabendo de antemão que nenhum pesquisador está totalmente isento disso e estando atento para identificar o modo como uma pesquisa tendenciosa pode ser desenvolvida e os tipos de análise que geralmente produz.
Ao produzir
A tendência do pesquisador, diga-se, sua área e linha de pesquisa, costuma muitas vezes guiar a forma como ele enxerga e lida com seus objetos e problemas de pesquisa. Porém, sem o devido cuidado essa filiação acadêmica pode conceber uma forma parcial de fazer pesquisa e isso pode vir a comprometer os resultados obtidos e o próprio respaldo do profissional. Para evitar que isso ocorra, é necessário ter em mente que uma visão tendenciosa pode comprometer de formas distintas os vários momentos da pesquisa, como o recorte, coleta de dados, análise e apresentação de resultados.
No que compete ao recorte, o pesquisador deve questionar-se se o mesmo atende de forma desejada aquilo que pretende analisar ou se exclui um grupo de controle ou parte da discussão que seja importante aos resultados; e, caso isso ocorra, o fato deve ser justificado e ponderado na apresentação dos resultados. A coleta de dados deve levar em consideração os procedimentos necessários para que todas as informações ou amostras recebam o mesmo tratamento e atenção. O mesmo é válido para a análise e apresentação de resultados, nas quais a tendência do pesquisador não deve levá-lo a privilegiar uma filiação acadêmica em detrimento de outra em sua argumentação.
Ao buscar fontes
No caso da busca por fontes de pesquisa, é necessário saber identificar uma pesquisa tendenciosa e isso pode ser um pouco trabalhoso, especialmente se o tema pesquisado não for exatamente a especialidade de quem realiza a pesquisa. O melhor a fazer é buscar pelos trabalhos mais citadas – geralmente aqueles que encontram maior aceitação por diferentes vertentes de uma discussão e cujos resultados já foram de certo modo validados por outros pesquisadores. Além disso, é importante ler trabalhos que apresentem lados diferentes de um mesmo problema de pesquisa para entender quais são os prós e contras de cada vertente.
Deve-se sempre desconfiar de pesquisas com poucos dados ou dados imprecisos, ou ainda cujas conclusões pareçam a simples atestação da tendência do pesquisador. O mesmo vale para pesquisas que apresentam um único ponto de vista ou recorte muito restrito e para aquelas que se propõem a grandes inovações mas sem sustentação científica ou respaldo de seus pares. Independente da tendência do pesquisador, os resultados apresentados devem se capazes de comunicar e sustentar-se cientificamente frente a qualquer vertente do tema.
Em resumo, a melhor forma de driblar uma pesquisa tendenciosa, seja no próprio fazer científico ou ao buscar fontes para sua pesquisa, é focar-se em resultados produzidos a partir do método científico – que não pareçam mera opinião ou intuição do pesquisador – e que se apóiem numa bibliografia confiável. A bibliografia é um excelente início para este finalidade, uma vez que demonstra de onde o pesquisador partiu para realizar seu trabalho e indica se o mesmo levou ou não em consideração o que há de relevante na área e as principais controvérsias que atravessam sua pesquisa para evitar um fazer científico tendencioso.

http://www.enago.com.br/blog/pesquisas-tendenciosas/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MARCADORES COM CLASSIFICAÇÃO DAS POSTAGENS MAIS ACESSADAS

ASSUNTOS EM PAUTA (261) PSICANÁLISE (94) SACRAMENTO UTILIDADE PÚBLICA (88) CRISTIANISMO EM AÇÃO (78) REFLEXÃO (59) SAÚDE (56) INFORMAÇÃO GERAL E CONCURSO (39) CURSO DE CAPACITAÇÃO DE OBREIROS DE SACRAMENTO (17) DEPENDÊNCIA QUÍMICA (11) AGENDA (9) SAÚDE MENTAL (9) JESUS (8) PSICOLOGIA PASTORAL (8) TERAPIA OCUPACIONAL (8) TRATAMENTO (8) RELAÇÕES FAMILIARES (7) ASSISTÊNCIA SOCIAL (6) SALVAÇÃO (6) ANSIEDADE (5) RELACIONAMENTO (5) CÉU (4) DISSERTAÇÃO (4) MEC (4) TRANSTORNO (4) ANOREXIA (3) BIOGRAFIA (3) CORREÇÃO (3) DIABETES (3) DIETA (3) DINHEIRO (3) SOCIOLOGIA (3) UNIVERSITÁRIA (3) ALCOOLISMO (2) BEBÊ (2) CID-10 (2) CIÚMES (2) DEPRESSÃO (2) DOUTORADO (2) ENADE (2) ENEM (2) ESTRESSE (2) FILOSOFIA (2) FOBIA SOCIAL (2) FREUD (2) FUTEBOL (2) IBRAPCHS (2) IFRJ (2) INSEGURANÇA (2) MACONHA (2) MEDO (2) MESTRADO (2) MONOGRAFIA (2) PESQUISA CIENTÍFICA (2) POLÍCIA (2) POLÍTICA (2) PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU (2) TRAIÇÃO (2) ALIANÇA TERAPÊUTICA (1) ARRISCAR (1) CARRO (1) CBP (1) COMPETÊNCIA (1) COMPLEXO DE ÉDIPO (1) CONTRATRANSFERÊNCIA (1) CONTRIBUINTE (1) CÂIMBRA (1) CÂMARA MUNICIPAL (1) DNA (1) EFRAIN (1) EMPRESA (1) ENQUETE (1) ENTREVISTA (1) FACULDADE (1) FATEF (1) FERRO (1) FIOCRUZ (1) FOBIA (1) GOZO (1) GRAVIDEZ (1) IBPC (1) INEP (1) INFLAMAÇÃO (1) INSPIRAÇÃO E CITAÇÃO (1) INSULINA (1) JOSUÉ (1) JOÃO BATISTA (1) LATO SENSU (1) LUTO (1) MAQUIAVEL (1) MEMBROS INFERIORES (1) MEMÓRIA (1) NEOPLASIA (1) NEUROPATIA (1) NICODERMOS (1) NOTA FISCAL (1) OPORTUNISTA (1) PARALISIA (1) PRÓTESE (1) PULSIONAL (1) QUEM SOU EU? (1) RADICAIS LIVRES (1) REDAÇÃO (1) REPROVAÇÃO (1) RH (1) SBPI (1) SBPRJ (1) SEROTONINA (1) SINTE (1) SONHOS (1) SONO (1) SPOB (1) SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR (1) SÍMBOLO (1) TAS (1) TESE (1) TRANSFERÊNCIA (1) TUMOR (1) UFF (1) VASCULOPATIA (1) VEREADOR (1) ZACARIAS (1) ZINCO (1) ZOROBABEL (1) ÓRTESE (1)