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de 5 a 9 de agosto
Ana Prado | 09/08/2013
Como adiantamos na semana passada,
o presidente americano Barack Obama decidiu realmente cancelar a
reunião que teria com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou,
no próximo mês. A atitude foi uma demonstração de descontentamento com o
fato de a Rússia ter concedido asilo ao ex-agente norte-americano
Edward Snowden, que revelou uma trama de espionagem em massa das
comunicações pelos serviços secretos norte-americanos. A reunião
ocorreria antes do encontro do G20 em São Petesburgo, em setembro. No
entanto, Obama ainda vai comparecer ao G20 porque, como disse no
programa The Tonight Show, do apresentador Jay Leno, esse “é o principal
fórum no qual falamos sobre a economia mundial, com todos os poderes
econômicos do mundo. Não é algo apenas da Rússia. Eles a organizam este
ano. É importante para nós, como a economia líder do mundo, estar
presente nesta reunião”.
Veja a primeira parte da entrevista (em inglês)
Obama também disse estar decepcionado:
“Apesar de não termos um tratado de extradição com eles,
tradicionalmente temos tentado respeitar suas demandas se há alguém que
transgrida a lei em seu país”, disse. “De alguma maneira é o reflexo de
alguns desafios que tivemos com a Rússia ultimamente”. Ele também
afirmou que a Rússia exibe uma “mentalidade da Guerra Fria” no caso
Snowden. “Há momentos nos quais eles (os russos) voltam a deslizar para o
pensamento e a mentalidade da Guerra Fria. O que dizemos a eles e ao
presidente (Vladimir) Putin é que isso faz parte do passado”, afirmou.
O tratamento dado pelo presidente russo aos gays no país, no entanto,
também foi criticado por Obama, que disse “não ter paciência com os
países que tentam tratar gays e lésbicas e transexuais de uma forma que
os intimida ou prejudica”. A Rússia havia anunciado que vai cumprir a
lei local que criminaliza qualquer tipo manifestação homossexual (por
parte de russos ou estrangeiros) durante a realização dos jogos
Olímpicos de Inverno de 2014.
- Videoaula sobre a Guerra Fria
- Texto: Guerra Fria: o mundo por um fio
- Texto: Guerra Fria: o mundo dividido
Usina de Fukushima lança 300 toneladas de água radioativa por dia no mar
Dois anos após o desastre nuclear, a usina de Fukushima, no Japão, continua a preocupar as autoridades
(e toda a população). O governo japonês informou nesta quarta-feira (7)
que a usina lança aproximadamente 300 toneladas de água radioativa por
dia no mar. A maior parte dessa água, no entanto, permanece em uma
região isolada do mar aberto por diversos diques de contenção da usina.
Além disso, a maior preocupação da operadora da usina é o acumulo de
água contaminada nos porões dos reatores, inacessíveis devido à alta
radiação.
- Japão mede radiação em escolas de Fukushima
![North Korean Workers Join Assembly Line At South Korean Industrial Complex](http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/files/2013/08/74216717.jpg)
Nesta quarta-feira (7), a Coreia do Norte anunciou a reabertura da zona industrial de Kaesong,
operada em conjunto com a Coreia do Sul. O projeto, que estava
paralisado é visto como o último símbolo de cooperação entre os países
rivais, é uma das poucas fontes de divisas internacionais para o regime
comunista norte-coreano. A declaração veio pouco depois de a Coreia do
Sul dar a entender que pretendia desativar definitivamente o complexo.
Seul elogiou a mudança de postura da Coreia do Norte e aceitou a
proposta para uma negociação no dia 14 em Kaesong, que fica no
território norte-coreano, a poucos quilômetros da fronteira.
- Dentro do regime da Coreia do Norte
- Coréia: Guerra inacabada
- Guerra da Coréia: combate entre irmãos
O Ministério Público Estadual (MP-SP)
instaurou nessa quinta-feira (8) uma investigação para apurar corrupção
em licitações do Metrô de São Paulo. O novo inquérito se soma aos 45
procedimentos que já estão sendo conduzidos pelo MP para apurar desvios
no Metrô e na CPTM. Caso empresários tenham participado ativamente em
fraudes nas licitações das cinco obras investigadas, a pena de eventuais
condenados poderá ser de 20 a 40 anos de prisão – e servidores públicos
que tenham participado do esquema poderão ter a mesma pena.
No Rio de Janeiro, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
para investigar os contratos da Prefeitura do Rio com empresas de
ônibus (a CPI dos Ônibus) foi instalada nesta sexta-feira (9), com a
eleição do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) como presidente. Já estão
ocorrendo protestos pedindo sua renúncia.
http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/veja-as-noticias-mais-importantes-da-semana-de-5-a-9-de-agosto/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_guiadoestudante
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