BANALIZAÇÃO DO CASAMENTO
Estamos vivendo dias de banalização do casamento. A sociedade nos pressiona para que engulamos a seco a ideia de que o casamento pode ser desfeito da forma mais simples.
Não há simplicidade quando o assunto é casamento. Casamento é sério e complexo. Não podemos brincar de casamento, se o casal não se ama não deve se casar pois forças tremendas se levantam para anular o casamento.
A batalha começa ainda no namoro que está sujeito a aprovação e bênção dos pais; há quem diga que nesta época de modernidade não há mais necessidade de benção paterna é cada um por si. Porém, os pais, na maioria das vezes assumem o prejuízo de um casamento mal sucedido e eles que dizem que os pais não devem influenciar nas suas opções?
Outra forma de batalha é a aquisição da casa própria. O nosso governo diz que está incentivando, mas os requisitos para se comprar uma casa usada são elevadíssimos, haja vista a necessidade de salário fixo, margem consignável, salário arroxado. Além disso, o planejamento tem que prever as outras contas fixas que o casal terá.
Os filhos de um casamento fracassado sofrerão. Os traumas oriundos da separação são insuperáveis... é só fazer uma pesquisa com os psiquiatras, psicólogos e psicanalistas e a estatística vai dizer.
Além desses fatores, percebemos que o grupo social em que o casal está inserido influencia muito para a manutenção e falência do casamento. Os homens são estimulados pelos pseudo amigos a buscarem uma aventura amorosa extra-conjugal e as mulheres estão acompanhando o mesmo pensamento. Fora isto, nota-se que mulheres solteiras, ex-casadas e até casadas estão facilitando as investidas desses homens casados e sem compromisso.
E para surpresa, hoje em dia, os mais velhos em vez de zelarem pela manutenção dos casamentos dos jovens parecem que estão incentivando a separação.
Precisamos a todo custo gerar jovens responsáveis que tomem a decisão pelo casamento com convicção para que, dessa forma, não tenhamos famílias desestruturadas... filhos sofrendo... filhas depressivas, crianças desamparadas, prostituição, liberalismo e doenças sexualmente transmissíveis.
Pais, precisamos orientar nossos filhos... adequadamente.
Reginaldo Silva de Lyra
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