A cultura popular americana possui uma rica diversidade de ícones, como a maçã da Apple, o rato da Disney, os arcos do McDonald’s, a logo na Nike e a Barbie, “o ícone, a imagem, o ideal”.
“Poder feminino”
O fabricante e comerciante da Barbie, a Mattel, anuncia a boneca como um símbolo de “poder feminino”
mostrando que a Barbie pode ir à faculdade, explorar o universo como
uma astronauta, experimentar a emoção da maternidade e governar o país
como Presidente. Mas, a Barbie traz algumas profundas consequências.
“A Barbie é pequena e tão delicada. Suas roupas e sua imagem tão
elegantes… Algum dia eu serei exatamente como você. Até lá eu sei o que
irei fazer. Vou fingir que sou você.” Surpreendentemente, essas palavras
pertencem ao primeiro jingle comercial da Barbie, quando ela fez a sua
estréia no dia 9 de março de 1959.
Não coma?
Se o corpo da Barbie de 30 cm fosse convertido para as proporções em tamanho real,
considerando as proporções originais, ela teria 1,75 metros de altura,
cerca de 91,4 cm de busto, 45 cm de cintura e 84 cm de quadril. Ela
calçaria 34. Críticos argumentam que isso incentiva as jovens a almejar
uma forma corporal irreal e doentia.
Em 1965, a Barbie “Festa do Pijama” veio com um livro intitulando “Como perder peso”,
que aconselhava a “não comer”. A boneca também veio com uma balança
rosa de banheiro onde se lia 50 kg. Isso seria, no mínimo, 15 kg abaixo
do peso para uma mulher da altura dela.
Um instrumento de humilhação
A figura excessiva da Barbie condiciona as garotas a terem uma percepção equivocada de um corpo feminino
perfeito. A constante divulgação desses objetivos perfeitos para as
nossas garotinhas, por meio da Barbie e modas de outros produtos de
cultura popular, traz suas tentativas de semelhança com um protótipo
impossível. Talvez seja por isso que 80% das garotas de 10 anos já fazem
dieta para controlar o peso.
Ao invés de ser um ícone saudável, a Barbie se destaca como um
instrumento de humilhação na vida de garotinhas. Elas se sentem
fracassadas quando olham para a Barbie e não podem estar à sua altura.
Isso é o contrário do que qualquer pai quer para a sua garotinha.
O ponto
Mas esculhambar a Barbie não é o ponto. E não estamos defendendo
militantemente uma campanha anti-Barbie. A maioria das garotinhas que
brincam com Barbies vão crescer e isso não vai destruir a sua vida adulta.
Mas as ideias podem ser sutis. E elas podem ter consequências. E a
ideia por trás da Barbie é só um exemplo de muitas coisas que podem
atacar a identidade e a auto-imagem de uma garota.
[tweet link="http://iprodigo.com/?p=5433"]A ideia por trás da Barbie é
só um exemplo de muitas coisas que podem atacar a identidade e a
auto-imagem de uma garota.[/tweet]
Meu objetivo é direcionar sua atenção para a necessidade desesperada
da a aplicação do evangelho para as jovens garotas em nossas vidas. Essa
questão de identidade é uma parte significativa da própria imagem distorcida que a nossa cultura dá às garotas. A força cultural e as campanhas publicitárias pregam uma cruel e prejudicial mensagem da imagem e identidade para as garotas.
Demonstrando Amor
Por mais altas e dominantes que essas vozes podem ser, os pais podem ter uma voz mais alta. Nós possuímos a oportunidade de demonstrar nosso amor e dedicação para com as meninas que Deus colocou em nossas vidas. Mas como é que se faz isso? Aqui estão as 11 coisas que os pais podem fazer para demonstrar seu amor:
- Pais, não subestimem a sua influência sobre a sua filha. Fale para elas que são bonitas antes que a cultura as convença do contrário.
- Mães, estejam atentas para qualquer tipo de distorção na sua auto-imagem porque sua filha aprende muito sobre o que achar do corpo dela com você.
- Proteja-as tanto quanto for possível da exposição de conteúdos que são nocivos.
- Aprenda sobre a mídia e a cultura popular na vida de seus filhos.
- Vá além da abordagem “Apenas diga não” da cultura.
- Ter conversas apropriadas para a idade é uma parte essencial do seu relacionamento com a sua filha.
- Incentive seus filhos a usar a arte, brincar e escrever para processar as imagens e outras mensagens da mídia que eles recebem.
- Oponha-se às limitações de estereótipo de garotos e garotas que são dominantes na mídia e na cultura comercial.
- Compartilhe os seus valores e preocupações com os outros adultos – seus amigos, parentes e pais dos amigos de seus filhos.
- Ajude-as a aprender como interpretar e absorver o que eles vêem e lêem na cultura.
- Ame-as incondicionalmente. Veja-as como um presente.
Filhas de Deus
As meninas confiadas a nós por Deus precisam ouvir que, por meio da
fé em Cristo, elas se tornam parte da família de Deus. A elas é dada a
mais maravilhosa identidade: filha de Deus (1 João 3.1-2). Deus as adota
e as aceita porque as ama. Elas não fazem e nem podem fazer nada para
merecer o amor dEle. Ele as amou mesmo quando, e especialmente quando,
elas eram inamáveis e se sentiam inamáveis.
Traduzido por Marianna Brandão | iPródigo.com | Original aqui
http://reforma21.org/artigos/11-maneiras-de-proteger-a-sua-filha-da-barbie.html
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