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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

GENGIBRE E SUAS PROPRIEDADES



por Nutricionista Marcella Lamounier - CRN1 3568


O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta nativa do Oriente, muito encontrada na região sudeste da Ásia – China, Japão, Tailândia -, Índia e África, sendo facilmente cultivada em países de clima tropical pelo fato do seu cultivo ocorrer em locais úmidos e quentes. No Brasil, o plantio de gengibre ocorre ao longo do território, mais frequente nas regiões Sul e Sudeste. O gengibre também é conhecido por outros nomes, como gengibre africano, gengibre negro, gengibre da Jamaica, entre outros. A planta tem flores de coloração verde-púrpura que lembram as flores de outras espécies de plantas, e o rizoma (caule subterrâneo) é a parte mais consumida na culinária e na tradicional medicina oriental, sob diversas apresentações: in natura, pó, óleo essencial, extrato, cápsulas, entre outras.
Na cultura indiana, essa planta é utilizada em terapias de gripes, problemas digestivos, artrite, estimulador de apetite, infecções urinárias e na prática Ayurvédica (como alimento que promove equilíbrio do homem e traz força); na África é a mais utilizada nos tratamentos de febre amarela e malária. Na medicina oriental, o gengibre é um dos produtos mais empregados, sendo comumente prescrito para tratamento de dores de cabeça, gripes e resfriados, doenças infecciosas em geral, doenças reumáticas (osteoartrite, artrite reumatóide e gota), regulador da pressão sanguínea, antiinflamatório, disfunção erétil e cólicas menstruais. Também pode ser usado o óleo do gengibre como afrodisíaco.
A aplicação terapêutica mais popular do gengibre é o tratamento para problemas gastrointestinais, para o controle de náuseas, vômitos e enjôos, além de auxiliar na digestão daqueles que consumiram excesso de alimentos gordurosos. O gengibre tem sido muito usado para o controle de náuseas e vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez. Uma pesquisa realizada na Tailândia, em 2004, verificou que o gengibre e a vitamina B6 são efetivas na diminuição desses sintomas no início da gestação.
Em preparações culinárias, o gengibre é empregado como tempero para realçar o sabor e o aroma dos alimentos, como por exemplo, pães, bolos, biscoitos, e também sob forma de líquidos, tais como chás e demais bebidas.
O gengibre é um alimento o qual possui um baixo valor calórico, além de conter alguns minerais importantes (como magnésio e potássio) e vitaminas (folato e vitamina B6). O gingerol é uma das substâncias ativas presentes no gengibre com ações benéficas ao organismo: antioxidante, antifúngico, antiinflamatório, analgésico, antipirético, inibe a agregação das plaquetas evitando o aparecimento de trombos, ação cardiotônica, efeito protetor de células nervosas contra doenças degenerativas e atividade protetora contra câncer. O gingerol também é conhecido por sua ação termogênica, auxiliando na perda de peso para quem procura emagrecer.
É necessário ressaltar que se deve tomar cuidado com o consumo excessivo de gengibre, pois alguns estudos mostraram que a alta ingestão pode provocar efeitos adversos, como aborto em mulheres principalmente no início da gestação, aumento do fluxo sanguíneo nas mulheres em período menstrual, surgimento de quadros de úlceras, azias e gastrite, aumento de cálculos renais e prejuízos nos receptores do hormônio sexual masculino (testosterona) nas células do organismo do bebê durante a gestação, afetando a diferenciação sexual biológica da criança. Portanto procure um profissional nutricionista para uma orientação adequada para cada caso específico.

Fonte: 

 ANutricionista.Com - Marcella Lamounier - CRN1 3568 - 
http://www.anutricionista.com/gengibre-e-suas-propriedades.html

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

AS COMPULSÕES SEXUAIS: UMA VISÃO PSICANALÍTICA

As Compulsões Sexuais: uma visão psicanalítica

Publicado por Patricia em 25/2/09 (1246 leituras)
José Del-Fraro Filho
Psiquiatra, Psicanalista

Algumas pessoas se sentem aprisionadas, formando um círculo vicioso, em seus comportamentos sexuais. Sentem que quanto mais sexo faz, mais necessitam dele. São os adictos ao sexo, semelhantes aos adictos às drogas, alimentos e bebidas.

O sexo nesses casos não parte de um desejo, mas de uma necessidade. Desfigura-se seu sentido de símbolo de amor e mistério. A doença vem assolando um número cada vez maior de pessoas. A pós-modernidade, com seu afrouxamento de laços afetivos, familiares, violência urbana, desemprego, culto ao corpo e à imagem, hipervalorização do prazer e dos sentidos, imediatismo e materialismo, muito contribui para tal situação.

Porém, para a Psicanálise, outras raízes desse complexo distúrbio estão na infância da pessoa envolvida. Todas as crianças apresentam uma “disposição polimórfica perversa” (Freud) ou seja: não apresentam a sexualidade integrada, madura. São os cuidados maternos, paternos e os valores, os principais veículos para essa integração afetiva e sexual.

A psicanálise pode atingir essas raízes inconscientes do sujeito compulsivo. A compulsão é uma das formas dos adultos encenarem experiências de desamparo e privação, vivenciadas na infância. Há uma criança aflita escondida no interior do adulto compulsivo. E este, enquanto está mergulhado no seu vício, não consegue perceber e nomear esse desamparo. A sexualidade é usada, nesses casos, como uma forma de se defender de poderosas angústias, perda de identidade, depressões e até mesmo de um colapso psicótico. A compulsão é um mecanismo, uma tentativa de encontrar uma intimidade com o outro e permite “a ilusão de fusão com o objeto desejado, com suspensão momentânea de vergonha e culpa, intensidade orgástica, mas com a secreta garantia de não estar envolvido(a) genuinamente”. (Masud Khan, psicanalista da escola inglesa).

Esses sujeitos em suas infâncias não tiveram a oportunidade de um bom contato emocional com os outros significativos daquela época e tudo isso precisa ser revivido e trabalhado em um tratamento. Além disso, muito da agressividade e traumas como desaparecimento súbito de um genitor por abandono ou morte, experiências de hospitalização por graves doenças, além de abusos sexuais reais, vividos na infância, tentam se expressar através das compulsões. Ele (a) usa o mecanismo de erotizar sua destrutividade, obtendo triunfo e gozo fugazes em relação a ela. Esse é um dos principais motivos na dificuldade de remover a compulsão.

É preciso que os dependentes sexuais encontrem na vida pessoas significativas, éticas, amorosas, que os ajudem refazer seu mundo interno. Quanto mais insistirem nessas vias compulsivas, mais mobilizarão seus cérebros, suas sinapses, seus neurotransmissores a sentirem falta desse vício.

Os grupos de auto-ajuda também são de grande valia na reconstrução de seus mundos. Eles ajudam a relativizar o sofrimento e perceber que outros vivem situações semelhantes. As pessoas reunidas encontram compreensão e apoio mútuos. Com humildade se colocam nas mãos de Deus (Jesus veio principalmente para os enfermos) e se esforçam, dia após dia, a cada segundo, em não mais se escravizarem nessas condutas. Só o amor mitiga a destrutividade!

José Del-Fraro Filho, Psicanalista.
E-mail: clinicafraro@planetarium.com.br
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PSICONEUROIMUNIDADE- EMOÇÃO E IMUNIDADE 1

Psiconeuroimunologia - Emoção e Imunidade 1

 

Influências bilaterais entre o psiquismo e a imunidade. Aqui abordamos a fisiologia disso, comentamos sobre Herpes e outras doenças agravadas pela emoção.
| Psicossomática |

Relacionar a Imunologia com a Psiquiatria tem sido fácil, atraente e extremamente didático. Há uma variedade de evidências para o relacionamento recíproco entre Sistema Psicoemocional e vários componentes do Sistema Imunológico


3- Os constatados efeitos dos neurotransmissores e neuropeptídeos na imunidade;
Pessoas deprimidas estão mais sujeitas à infecções das mais variadas naturezas: herpes, enterocolites, erisipelas, infecções urinárias, ginecológicas e assim por diante. Relacionar a Imunologia com a Psiquiatria tem sido fácil, atraente e extremamente didático. Parece, simbolicamente, que o termo "Depressão" não se restringe ao psíquico e, holisticamente, envolve todo o organismo através da "depressão imunológica".
Há uma variedade de evidências para o relacionamento recíproco entre Sistema Psicoemocional e vários componentes do Sistema Imunológico, justificando o agravamento e/ou desencadeamento de uma série de doenças físicas por razões emocionais.
A reciprocidade entre o Sistema Nervoso Central e o Sistema Imunológico estimula o desenvolvimento de uma nova e interessante área médica; a Psiconeuroimunologia.
Os tópicos de estudo da Psiconeuroimunologia seriam as perturbações de um sistema que se refletem no outro e vice-versa. E, de fato, faz muito sentido que estes dois sistemas sejam fortemente integrados, pois ambos são responsáveis pelo relacionamento do organismo com o mundo externo, ambos avaliam se os elementos da realidade externa à pessoa são inócuos ou perigosos, ambos servem à defesa e adaptação, ambos possuem memória e aprendem pela experiência, ambos contribuem para o equilíbrio do ser no mundo e consigo próprio.
Como reforço a esta analogia, podemos citar ainda que os erros nesses dois sistemas podem produzir doenças; por um lado, as doenças imunológicas, auto-imunes, alergias e a vulnerabilidade a toda sorte de infecções e, por outro lado, as fobias, pânico, transtornos adaptativos e por estresse.
Desde 1984 Blalock se referia ao Sistema Imunológico como uma espécie de "sexto sentido" orgânico, remetendo informações do ambiente e acessíveis aos cinco sentidos ao cérebro. Para ele, as evidência da interação entre Sistema Imunológico e elementos do Sistema Nervoso Central (SNC) incluem:
1- As alterações psicológicas que ocorrem no início e no curso das doenças infecciosas e cancerígenas, bem como nas alergias e doenças autoimunes;

2- As evidentes influências dos hormônios do estresse (cortisol e adrenalina) na imunidade;

4- Os muitos efeitos experimentais do estresse na imunidade dos animais e dos humanos;

5- Os efeitos de drogas psicoativas sobre a imunidade;

6- A correlação das diferenças psicológicas individuais com as diferenças na imunidade individual;

7- A ocorrência de anormalidades imunológicas em doenças psicoemocionais, como por exemplo na depressão, no estresse e na esquizofrenia.
A sabedoria antiga já tinha sólido conhecimento da integração corpo-mente. Aristóteles disse que a "psique (alma) e corpo reagem complementariamente uma com outro, em meu entender. Uma mudança no estado da psique produz uma mudança na estrutura de corpo, e à inversa, uma mudança na estrutura de corpo produz uma mudança na estrutura da psique".

Herpes Simples

No final da década de 1950, experimentos com animais mostraram que o estresse poderia afetar a imunidade (tanto em sua parte humoral, quanto celular). Rasmussem, Marsh e Bril constataram que os ratos, expostos à importante estresse, foram mais susceptíveis em contrair infecção pelo vírus do Herpes Simples. Um pouco mais tarde, Solomom, Levine, e Kraft demonstraram que nos primeiros anos de vida da criança o estresse poderia afetar a futura resposta dos anticorpos na vida adulta.
Existem dois tipos de herpes, o Herpes Simples, mais comum, que reaparece de vez em quando e o Herpes Zoster, que só ataca uma única vez e imuniza a pessoa para o resto da vida. O Herpes Simples é contagioso e geralmente aparece no contorno dos lábios, ao lado da boca, nos órgãos genitais, nádegas e até dentro dos olhos (casos mais raros), podendo levar à cegueira.
O Herpes Simples Genital é uma infecção viral, contagiosa, causada pelo vírus Herpes Simplex II (HS-II) que afeta principalmente os órgãos genitais de homens e mulheres. Esse vírus é também responsável por várias viroses, como a varicela ou catapora, a mononucleose e o herpes oral ou labial.
Apesar do vírus Herpes Simplex afetar preferencialmente os genitais, a doença é mais freqüentemente observado em mulheres. Nestas, a doença pode acometer a vulva (os lábios ao redor da vagina), o orifício vaginal, o colo uterino e o ânus. Entretanto, provavelmente o herpes genital não afeta o útero, as trompas e nem os ovários, portanto, não causa infertilidade.
Nos homens, as lesões do herpes genital podem ser encontradas no pênis e bolsa escrotal. O Herpes Simples também pode acometer outras áreas da pele, tais como as nádegas, pernas ou dedos das mãos.

Sintomas

Quando labial, a pele aonde irá aparecer a lesão começa a ficar mais sensível e a coçar alguns dias antes da lesão aparecer. Inicia-se um pequeno inchaço, formando-se pequeninas bolhas, que geralmente são bastante dolorosas. Quando estas bolhinhas se rompem, surge uma ferida com secreção clara.
É nesta fase que o vírus pode ser facilmente transmitido. Os sintomas são mais graves nas primeiras infecções, onde o processo de cicatrização pode levar até 4 semanas, mas normalmente após alguns dias a ferida começa a secar e finalmente inicia-se o processo de cicatrização.
O primeiro episódio de Herpes Genital costuma provocar dor na região afetada. Aparecem também grupos de pequenas bolhas (vesículas) na área genital. Estas vesículas provocam coceira e se tornam dolorosas. A seguir, essas pequenas vesículas se transformam em bolhas maiores e se rompem, deixando no seu lugar áreas ulceradas e dolorosas. Devido a essas lesões pode haver aumento dos gânglios na virilha (íngua) e, algumas vezes, febre. Estes sintomas podem durar de 10 a 14 dias. O Herpes Genital intra-vaginal ou no colo uterino pode provocar corrimento e algum sangramento, mas não costuma causar dor.
É importante assinalar que algumas pessoas com Herpes Genital não sabem reconhecer nem identificar os sinais dessa infecção e, portanto, podem ser portadoras mas nem saber que têm a doença.

Recaídas

Quase mais importante que a primeira infecção por Herpes Simples são as recaídas (recidivas) que, praticamente, todos pacientes estão sujeitas. Assim sendo, depois do primeiro episódio o mais comum é o vírus torna-se inativo e, portanto, não provoca mais infecção nem prejuízo. Mas, ele costuma ser reativado de tempos em tempos, reaparecendo os sinais e sintomas da doença.
Em geral, a recidiva é menos dolorosa que o primeiro surto. Pouco antes de sua ocorrência o paciente pode referir coceira (prurido), irritação ou maior sensibilidade na região onde habitualmente aparecem as lesões. Os sinais e sintomas que antecedem o aparecimento dos surtos são denominados pródromos.
Esses pródromos que antecedem o desencadear de uma nova lesão e quando a pessoa pode sentir uma sensibilidade maior numa determinada parte do corpo é benéfica, na medida em que o paciente pode iniciar o tratamento precoce para reduzir o tempo das lesões. É interessante assinalar que a recidiva também pode não causar nenhum sintoma. Felizmente as crises tendem a ser menos freqüentes e menos intensas com o decorrer do tempo.
As situações que podem provocar o reaparecimento do Herpes costumam ser vários, tanto fatores ambientais quanto individuais. Podem desencadear um novo episódio de Herpes fatores tais como, por exemplo, o excesso de calor, a fricção continuada da região da pele, a fadiga, menstruação, durante estados gripais, fadiga, exposição intensa ao sol ou ao frio intenso e, principalmente, durante transtornos emocionais e estresse. Entretanto, estes fatores desencadeantes podem variar de indivíduo a indivíduo.
De qualquer forma, é importante que a pessoa que tem Herpes aprenda a reconhecer quais os fatores que podem desencadear uma recidiva e tome todas as precauções possíveis para evitar estes estímulos, mantendo, assim, o vírus em estado inativo e a doença em remissão.
O surgimento do Herpes pode significar que a pessoa esteja passando por um momento de medo, ansiedade, raiva, frustração, depressão e até mesmo pânico e vergonha. A única atitude correta nesta fase é procurar um dermatologista e, preferentemente, um tratamento emocional.

A Transmissão

O Herpes Genital é geralmente transmitido através de contato sexual. Portanto, toda pessoal sexualmente ativa corre o risco de infectar-se com o vírus. É importante saber que, quando uma pessoa teve ou tem herpes genital, ela pode disseminar ou propagar o vírus e infectar seu parceiro sexual, mesmo sem apresentar sinais de infecção ativa.
Existem circunstâncias que aumentam a probabilidade de se adquirir herpes. A existência de vários parceiros sexuais e o início precoce da atividade sexual na adolescência são fatores de risco para a contaminação.

Tratamento

O Herpes Simples Genital ou Labial não tem cura. Uma vez infectada, a pessoa abrigará o vírus pelo resto de sua vida. No corpo, o vírus do herpes permanece nas células nervosas, onde fica em um estado de repouso, isto é, inativo. Quando é ativado, ocorre recidiva, com formação de vesículas, que geralmente aparecem no mesmo local.
Como ainda não há cura, o tratamento atual se restringe ao alívio dos sintomas e à tentativa de redução da freqüência e duração das crises. Por isso, é fundamental que a pessoa que apresente evidências da doença procure um médico logo no início da primeira crise e converse com ele sobre as opções de tratamento.
Os medicamentos específicos contra o vírus são chamados agentes antivirais e os anti-herpéticos disponíveis, quando empregados corretamente, são capazes de destruir o vírus no interior das células infectadas sem prejudicar as células normais.
A escolha do melhor medicamento deverá ser feita exclusivamente pelo médico, entretanto, atualmente o antiviral aciclovir tem sido a droga de escolha no tratamento do Herpes Simples. O aciclovir inibe, especificamente, a replicação do DNA do vírus do Herpes. A dose preconizada na primoinfecção benigna é de 1g/dia, fracionada em cinco tomadas. O tempo de tratamento pode estender-se por período de até 10 dias.
O uso endovenoso do aciclovir, na dose de 10mg/kg/dose administrada de 8 em 8 horas, está indicado nos casos de primoinfecção grave que pode acometer os olhos e mesmo as meninges ou cérebro. O uso tópico do aciclovir (cremes e pomadas) apresenta poucas vantagens em relação ao placebo (fonte: Omar Lupi, Herpes Simples, An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 75(3):261-275, maio/jun. 2000).
Herpes Zoster         Herpes Simples  

Herpes Zoster e Simples (veja no final)

Nos anos de 1960, algumas observações psicossomáticas foram feitas em relação às alterações emocionais que surgiam no início e durante o curso das doenças autoimunes, principalmente em relação à Artrite Reumatóide, ao Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) à Doença de Graves, que é um tipo tireoidite, entre outras patologias.
Tentava-se, nessa época, avaliar a força dos elementos emocionais no desenvolvimento de algumas doenças. Uma das observações mais intrigantes, talvez tenha sido o fato dos parentes saudáveis de pacientes com Artrite Reumatóide também apresentarem uma sorologia características de anticorpo dessa doença (o fator reumatóide ou Anti-imunoglobulina G), mas, apesar disso e por possuírem capacidade superior de adaptação psicológica à vida, esses parentes não apresentavam a doença. Esse fato sugere que o bem-estar psicológico pode ter uma influência protetora, até mesmo contra uma predisposição genética (Solomon, 1964).
De fato, os clínicos mais sensíveis e observadores têm conhecido as alterações emocionais que alguns pacientes apresentam no começo e no curso de determinadas doenças. Por conta disso, Sir Wiliam Osler dizia, com relação ao prognóstico da tuberculose pulmonar, ser tão importante conhecer o que está se passando na cabeça do paciente, quanto o que está se passando em seu peito.
Ainda em relação à tuberculose, na década de 1950, o célebre fisiologista britânico George Day, dizia que o problema de adaptação é muito evidente nos 18 a 24 meses anteriores ao surgimento dessa doença.
Em 1985 sai o primeiro trabalho sobre o hipotálamo e a evidência direta da modulação neurológica da imunidade (Guillemim). Os neurônios do hipotálamo disparam de maneira seqüencial depois da administração de um antígeno (corpo estranho) ao organismo. E o eixo Hipotálamo-Hipófise-Suprarenal se ativa por esse antígeno e por toxinas elaboradas por células pró-inflamatórias (cito-toxinas), num estado semelhante ao estresse (para entender melhor veja Supra-renais e Estresse, na seção Psicossomática).
Também se sabe que órgãos imunes, como é o timo, o baço e a medula óssea, recebem inervação do Sistema Nervoso Autônomo, mais precisamente, de sua porção simpática, havendo sinapses nas uniões entre os terminais nervosos simpáticos e as células munológicas. Portanto, a imunidade se regula cerebralmente, havendo maior influência do córtex cerebral esquerdo na maturação e na função de Linfócitos T, as células imunológicas por excelência.
Algumas alterações emocionais podem surgir no início e durante o curso de muitas doenças autoimunes. Essas alterações podem incluir forte tensão, sentimentos de insegurança, retraimento social, dificuldade para expressar sentimentos e sensibilidade afetiva muito aumentada.
Psicologicamente, pode haver perda da adaptação ou, melhor dizendo, perda da habilidade para atitudes que antes eram eficazes na adaptação. Solomon (1981) estudou essas alterações particularmente na Artrite Reumatóide, uma doença autoimune. Essas alterações emocionais também já tinham sido observadas em relação a outras doenças auto-imunes, como no Lúpus Eritematoso Sistêmico, por exemplo (Fessel).
Com respeito às alergias, alguns trabalhos da década de 1990 têm constatado que o estresse, a ansiedade e a depressão, retardam significativamente a atividade dos Linfócitos T, proporcionando hipersensibilidades, dermatites e asma (Paciant, Gil, Djuric). Para entender melhor veja Alergia e Emoção na seção Psicossomática.


No Câncer
A Psiconeuroimunologia do câncer tem sido uma área continuadamente estudada, sempre procurando esclarecer as relações entre as emoções e a vulnerabilidade à essa doença, bem como à ocorrência e agravamento das metástases.
A agressividade e malignidade entre tipos diversos de câncer é variável, conseqüentemente, varia também a habilidade de Sistema Imunológico em resistir a determinados tipos específicos desses cânceres (Lewis). A imunoterapia está ganhando atenção, particularmente para o tratamento de melanomas, linfomas e câncer da mama. As "toxinas de Cooley" tinham pouca eficácia antes de advento da quimioterapia, agora já são conhecidas como poderosos estimulantes imunológicos.
Célula Natural Killer - NK   O Sistema Imunológico é o responsável pela vigilância do organismo contra a proliferação de células cancerígenas. Algumas células do Sistema Imunológico são destinadas a destruir essas células anômalas que poderiam transformar-se em câncer e que nosso organismo, em seu estado natural, está sujeito à produzir esporadicamente. Entre essas células vigilantes estão as Células NK (Natural Killer).
Muitos estudos experimentais e clínicos em humanos e em animais têm mostrado que as Células NK, importantíssimas na vigilância contra as células neoplásicas e na prevenção de metástases de câncer, podem ser sensíveis à influência de fatores estressores e psicossociais. Constata-se, cada vez mais, que o estresse pode aumentar substancialmente a extensão e a probabilidade de metástases em câncer de mama em ratas devido à supressão da função das Células NK (Ben-Eliyahu).
Um estudo de intervenção psicoterapêutica em pacientes com câncer de pele (melanoma) foi realizado há muito tempo por Fawsy (1993). Comparou-se um grupo pacientes com melanoma maligno e que participaram de um grupo de atenção psiquiátrica durante seis meses, com um grupo controle, composto de pacientes portadores da mesma doença mas sem acompanhamento psicoterápico.
Os pacientes com melanoma maligno e participantes do grupo psiquiátrico, mostraram menos dor e maior atividade das Células NK que o grupo controle, de pacientes com esse mesmo quadro mas não participantes do programa de atenção psicoterapêutica. Os pacientes do programa de atenção psicoterapêutica mostraram ainda menos recorrência e metástases, além de uma sobrevida maior que seis anos. Veja Câncer e Emoção na seção Psicossomática.
Imunidade e Doença Mental

As diferenças individuais no comportamento, nos estilos pessoais de enfrentamento dos conflitos, nos traços de personalidade e psicológicos podem acompanhar diferentes características imunológicas. Amkraut, em 1972, percebeu que ratos dotados de maior comportamento de luta espontânea mostravam maior resistência imunológica à indução de vírus tumorais. Kamen-Siegel constatou em idosos que um estilo pessimista em relação à vida se correlacionava com baixa imunidade.
De um modo geral, as anormalidades imunológicas que ocorrem junto com transtornos psicoemocionais devem ser dividido em dois grupos; aquelas associadas às desordens afetivas e aquelas associadas à esquizofrenia. Aparentemente, no caso das desordens afetivas (depressão) a baixa imunidade apareceria como conseqüência e, no caso da esquizofrenia, como causa ou comorbidade. De qualquer forma, a constatação da contribuição de processos imunológicos em doenças mentais e vice-versa é muito problemática.
Não obstante, desde a década de 1980, tem-se documentado muito bem alguns elementos importantes entre funções imunológicas e depressão (Miller). Em casos de estados depressivos mais graves, a função dos Linfócitos T declina de uma forma idade-dependente. Isso significa que pessoas jovens e com testes psicológicos sugestivos de depressão não tiveram déficit no funcionamento de células T mas, pessoas mais velhas e com os mesmo resultados nesses testes para depressão, sofrem diminuição significativa da imunidade (idade-dependente).
A reativação de vírus latentes também pode ocorrer na depressão. Essas experiências forma mais comumente constatadas com o vírus do Herpes Simples. A depressão não é associada apenas à diminuição ou supressão da imunidade, mas também com sinais de ativação alterada do Sistema Imunológico. Essas alterações são o que ocorre nas chamadas Doenças  Autoimunes. Também se constata que os tratamentos efetivos para a depressão costumam ser acompanhados, gradualmente, do retorno da normalidade imunológica.
Quanto às anormalidades imunológicas que se tem encontrado em pacientes com esquizofrenia, a situação é bastante ampla e diferente do que acontece na depressão. Alguns autores até chegaram a questionar se a esquizofrenia não poderia ser uma doença autoimune (Henneberg).
Também tem havido várias opiniões sobre evidências da esquizofrenia ter uma origem viral ou pós-viral, o que faria com que ela tivesse uma forte influência imunológica. Na esquizofrenia haveria uma alteração nos níveis de um tipo de imunoglobulinas, constatáveis no soro e no líquido cefalorraquidiano dos pacientes (Kurstak). Mas essas informações são polêmicas e pouco coerentes.
Muito polêmico também tem sido o conceito da esquizofrenia como uma doença autoimune. Essa idéia se baseia em numerosos informes de anticorpos anticerebrais na sorologia de pacientes com esquizofrenia. Tais estudos foram iniciados há tempos por Fessel (1965), cuja iniciativa consistia em tentar reproduzir sintomas de esquizofrenia pela administração de injeções de imunoglobulinas de pacientes esquizofrênicos em macacos.
Apesar da predisposição genética e psicológica como fatores estimulantes da esquizofrenia, alguns trabalhos têm insistido na patologia imunológica dos neuroreceptores e neurotransmissores, ambos da serotonina e dopamina. Anticorpos poderiam atuar bloqueando ou estimulando esses receptores ou os próprios neurotransmissores, tal como ocorre nos casos de Miastenia Grave e da Doença de Graves, respectivamente. Na esquizofrenia postulava-se que um anticorpo poderia atuar como agonista do neurotransmissor dopamina (Tachibana).
Hirata-Hibi (1993) observou anormalidades morfológicas em linfócitos de muitos pacientes com esquizofrenia, particularmente naqueles com os chamados Sintomas Negativos da Esquizofrenia, além da constatação dessas alterações celulares em alguns membros de suas famílias.

Na Atividade Cerebral

O Sistema Imunológico afeta o cérebro e a conduta, sobretudo devido aos efeitos imunes das citocinas no Sistema Nervoso Central (Ransohoff). Ainda que as citocinas sejam moléculas relativamente grandes, particularmente a chamada Interleucina-1 (IL-1), elas podem cruzar a barreira hemato-encefálica. Essa IL-1 também é produzida no cérebro, não só pela microglia, que são os macrófagos residentes no Sistema Nervoso Central, senão também pelos astrócitos. A IL-1 periférica pode afetar o cérebro, incluindo a produção de citocinas através do estimulo de fibras aferentes de nervo vago.
Existem receptores de citocinas no cérebro, incluindo para a IL-1, IL-8 e Interferon, ambos nas células gliais e nos neurônios. As citocinas têm importante papel no desenvolvimento e regeneração dos oligodendrócitos na produção de mielina. As citocinas também são ligadas ao desenvolvimento da esclerose, dos gliomas, das demências associadas ao HIV, das lesões no cérebro e, provavelmente, da Doença de Alzheimer.
As citocinas pró-inflamatórias, particularmente IL-1 e o Fator de Necrose Tumoral (FNT) são responsáveis pela ocorrência da febre, do sono, da anorexia e da fatiga na doença. Daí, talvez, a grande prostração que pacientes dessas doenças experimentam.
O uso terapêutico de citocinas, particularmente do Interferon, pode produzir sintomas psiquiátricos, tais como psicopatias e estados alterados de ânimo, tipo afetivo ou ansioso. O estado de ânimo depressivo, com desesperança e desamparo é associado ao declive rápido de e Células T-CD4.
As relações entre o cérebro e a conduta se ilustram bem pela investigação substancial da influência de fatores psicossociais no curso da AIDS, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Nott).

No Estresse

Os experimentos relacionando imunidade e estresse em animais foram, sem dúvida, a porta de entrada para a Psiconeuroimunologia. Eles datam da década de 1930 e foram iniciados pelo canadense Hans Selye. Esse tema de investigação científica dispõe, portanto, de uma muito extensa bibliografia. Tipo de estresse, duração e intensidade do estímulo aversivo, administração de antígenos, etc, são todos temas muito relevantes para a Psiconeuroimunologia.
O fato de o apoio social ser um importantíssimo modificador dos efeitos deletérios do estresse em experiências com primatas pode sugerir a importância do apoio ambiental na saúde da pessoa estressada. Quando o tipo de resposta do indivíduo ao estresse se caracteriza por uma postura de derrota e pessimismo, o Sistema Imunológico corre sérios riscos.
O estresse agudo em humanos, cuja fisiologia é semelhante às reações de luta que se vê no reino animal, geralmente aumenta o numero e a atividade das Células NK. Porém isso só ocorre numa primeira fase dessa atitude de defesa (Coe, 1987 e Nallibof, 1991).
O estresse da vida cotidiana, principalmente nas situações mais exaustivas, tensas e crônicas, pode afetar uma série elementos imunológicos. Entre essas alterações estão as funções de Células T, a atividade de Células NK, a resposta de anticorpos, a função dos macrófagos, a reativação de vírus latentes (como o Herpes Simples), entre outras, com severas implicações na saúde global da pessoa (Glaser). As relações entre o estresse e infecções são bastante antigas e, inúmeras vezes, constatados por trabalhos experimentais, alguns bastante rigorosos (Friedmam).
Segundo Cohem (1991), existe uma grande variedade de vírus intranasais capazes de desenvolver alterações imunológicas, tanto através da produção de anticorpos, quanto de infecções, como uma forma de resposta aos aumentos no grau de tensão psicológica. Cada vez mais trabalhos científicos confirmam efeitos danosos do estresse sobre infecções virais e bacterianas.
Também os hormônios respondem ao estresse, incluindo a adrenalina, os corticoesteróides e as catecolaminas. Esses hormônios têm variadíssimos efeitos na regulação da resposta imune (Buckingham). Em níveis anormais, altos ou baixos, os hormônios afetam a imunidade.

A atividade intergrada entre o Hipotálamo, a Hipófise e as glândulas Suprarenais, conhecido por Eixo Hipotálamo-Hipófise-Suprarenal, é ativado por eventos psicológicos, regulando assim a secreção de hormônios produzidos na Hipófise e destinados às Suprarenais, como é o caso da corticotrofina (CRF) e do hormônio adrenocorticotrofico (ACTH). Esses, por sua vez, terão efeitos diretos na imunidade.
O hormônio do crescimento, também estimulado por eventos psíquicos, pode aumentar as funções dos Linfócitos T e NK em animais de experiência. Os hormônios sexuais também afetam a imunidade. A atividade da Célula NK é mais alta na fase lútea de ciclo menstrual e é também estimulada pelos hormônios da tireóide.
A Psiconeuroimunologia está, assim, se desenvolvendo a passos largos, colaborando fortemente para apagar o incômodo dualismo ainda presente na medicina, o qual separa hermeticamente a mente do corpo.
A Psiconeuroimunologia contribui para que os pacientes possam compreender que seu corpo é uma somatória integrada e indissolúvel do mental com o orgânico, influenciado significativamente pela experiência de vida e por sua própria sensibilidade. Finalmente, a Psiconeuroimunologia não só deve contribuir solidamente para a compreensão da fisiopatologia médica como da visão holística da medicina.

Ballone GJ, Psiconeuroimunologia 1 - Emoção e Imunidade, in. PsiqWeb, Internet, disponível em psiqweb.med.br , revisto em 2007.

Este artigo é baseado predominentemente em:
George F. Solomon - Psiconeuroinmunología: sinopsis de su historia, evidencia y consecuencias - 2001, (Psychoneuroimmunology: synopsis of its history, classes of evidence and their implications), disponível em
www.psiquiatria.com/interpsiquis2001/2713
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POR QUÊ ADOECEMOS?

Psicossomática - Porque adoecemos?

BOM HUMOR e a SAÚDE


É uma estratégia que está disponível e ao alcance de qualquer um de nós, que pode trazer SAÚDE FÍSICA e bem-estar e a produção pessoal de felicidade.

Bom humor está sendo considerado como importante elemento terapêutico para melhorar a saúde ocional e física. O bom humor constroem a nossa alma ou psique


Precisamos aprender a utilizar nossos neurônios, e as substâncias químicas, que são produzidas internamente no nosso cérebro, através dos neurotransmissores, então está  tarefa da comunicação.

As endorfinas (neurotransmissores) agem em todo o sistema do corpo humano de forma especial. Eles atuam no aspecto psicológico. Seu propósito é manter a "felicidade", nos tornar imunes as doenças na construção do nosso bem-estar.


O organismo produz endorfinas (neurotransmissores) que estimulam nossa relação com o mundo. A sensação de harmonia e serena alegria, que podemos melhor estabelecer contato com o cotidiano. A produção das endorfinas (neurotransmissores) ocorre naturalmente em nosso corpo através da:

1 - prática esportiva,
2 - dos exercícios mentais,
3 - ou em atividades prazerosas - como rir, estar com pessoas que se gosta, conversar, sair para ver vitrine, ver carros bonitos, uma piada, etc....


AGORA PENSE = COMO ANDA SUA VIDA OU EMOÇÃO?

Pois muitas pessoas, em algumas situações do seu cotidiano, vivenciam  problemas emocionais, que elas não conseguem  recursos emocionais para resolvê-los, de forma satisfatória.
Situações que geram estresses, exemplo: 
perdas financeiras,
perdas emocionais,
perdas físicas,
perdas profissionais entre tantas perdas


SÓ EXISTEM DOIS TIPOS DE EMOÇÕES
  
.

Fazendo o indivíduo ficar mais fragilizado emocionalmente e "abalado". Neste momento, instala-se os primeiros sintomas somáticos que "disfarçados" em forma de doenças, ditas psicossomáticas (seja elas desde uma simples dor de cabeça, uma gripe, a  herpes, até as mais sérias como o câncer, AVC etc...).

Busque descobrir, o que este sintoma ou doença quer lhe "dizer", pense nestas questões:

1o - O que está DOENÇA ou este SINTOMA te impede?

2o - O que está DOENÇA ou este SINTOMA te obriga?

3o - O que aconteceu com você anos, meses ou dias antes está DOENÇA ou do SINTOMA aparecer?

4o -  O que você gostaria de estar fazendo, agindo ou até deixando de fazer e não consegue devido a está DOENÇA ou SINTOMA ?

5o -  Existem alguma pessoa ou alguma situação que você gostaria de desabafar e não consegue?

6o - Com o que sua DOENÇA ou este SINTOMA parece?

Devido a estas questões, muitas vezes os sintomas originados de sua psiqueemoção, mente   instala-se no seu corpo (soma). Então precisamos resolver  nossas questões emocionais. Ou  a qualquer momento, nosso corpo  irá nos obrigar a dar uma parada,  através do sintoma físico que é a doença.


Precisamos saber QUEM SOMOS





I
N
C
O
G
R
U
E
N
T
E
S






Pois quando somos incongruentes entre o que realmente  somos e o que sentimos, ou queremos genuinamente, a não congruência, causará o sofrimento e até o nosso adoecer.  Pois estas defesas, causam o desiquílibrio, onde não teremos outros recursos, de como  resolver as questões, que nos aflingem diariamente, no nosso consciente, ou em diversas questões diárias.

 
Então o único recurso viável de nossa psique ou mente   será de inconscientemente "precisar" usar o aparecimento algumas doenças.


Pois quem não sabe como resolver a psique parece querer  "resolver" tais questões, como por exemplo:
- Uma dor de cabeça que aparece, para que eu não pense no problema que me aflinge,
- Uma infecção na garganta para não falar dos sentimentos que geram os problema



Então precisamos resolver URGENTE, nossas questões emocionais advindas da nossa psique, para não precisarmos adoecer, devidos a estas questões emocionais, que ainda não foram elaboradas. pois aí o corpo manifestará os nossos sintomas emocionais através dos sintomas físicos ou do corpo (soma).



PENSE   COMO   VOCÊ   ANDA   VIVENDO

1o----- Quando nos sentimos constantemente inseguros.

2o ----- Vivemos com o sentimento de culpa (sentimos sempre a sensação de que algo  está errando dentro da minha psique).

3o ----- Desânimo em todas tarefas, vivem adiando o começar de um NOVO PROJETO.

4o ----- Falta de vontade de levantar e acordar para enfrentar o dia novo.

5o ----- Uma tristeza que insiste em chegar mesmo sem nenhuma causa real.


6o ----- A sensação de vazio é constante, e muitas vezes uma vontade terrível de sumir pois todos parece que estão causando esse desgaste.


7o ----- Existe também os que estão cheios de manias, tiques nervosos, etc 

8o ----- Outros com medos (que provocada uma grande ansiedade em algumas tarefas comuns e bem normais), de fobias.
Momento de descobrir quem somos.

E tirar as máscaras (ou "defesas" que desenvolvemos ao longo da vida, EVITANDO sofrer).












SISTEMA LÍMBICO ----- SEDE DAS EMOÇÕES
 SINAPSES - NEUROTRANSMISSORES



FAÇA A SOMATÓRIA 
Calcule como o nível de estresse vivido e veja como anda sua emoção. Somando os fatores estressores ou acontecimentos vivdos nos 2 anos

 
 

Calcule seu nível de estresse na tabela acima.


DECIDA SER FELIZ APESAR DE TUDO
O fato de ser feliz ou não, não depende do outro e sim de minha disposição e atitude com relação as escolhas de minha vida. Pois a única pessoa que pode motivar minha felicidade sou eu mesma, o outro pode até me ESTIMULAR a felicidade, mas a decisão é sempre minha....

Devo decidir e determinar ser feliz em cada situação, momento da nossa vida.

Imagine se nossa felicidade dependesse de outra pessoa, coisa ou circunstância poderia ficar com sérios problemas, quando não temos tal coisa...

Então decida SER FELIZ AGORA!

Se tiver sua casa vazia ou cheia: SOU FELIZ!
Se vai sair acompanhada ou sozinha: SOU FELIZ!
Se o seu emprego é bem remunerado ou não: SOU FELIZ!
Se é casada ou solteira: decida SOU FELIZ por mim mesma.

As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza".

Quando alguém que amamos morre, temos o direito de ficar triste demais, pois éramos uma pessoa feliz, com está pessoa, passamos a viver MOMENTOS de INEVITÁVEL TRISTEZA, chamamos do processo de luto, mas que tem um tempo para terminar, este tempo pode durar 1, 2, 3 ou mais anos, mas depois a vida tem que seguir seu curso...

Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Há pessoas que dizem, hoje não posso ser feliz
- porque estou DOENTE,
- porque não tenho DINHEIRO,
- porque faz muito CALOR,
- porque alguém me MAGOOU ou insultou,
- porque alguém deixou de me AMAR,
- porque eu não soube me dar valor,
- porque meu marido não é como eu esperava,
- porque meus filhos não me fazem felizes,
- porque meus amigos não me fazem felizes,
- porque meu emprego é medíocre e por aí vai.

Indepedente do que estamos vivendo, pois às vezes passamos por situações horríveis, ainda podemos escolher passar com ESPERANÇA.

Ame a vida, o que ela está "te dando", pois PERCEBO que os sofrimentos nos tornam pessoas melhores....
Quem nunca sofreu FRUSTRAÇÕES, acostuma-se só com o BEM-ESTAR, mas não porque é fácil mas só por hábito.

Como indivíduo decida SER FELIZe e se responsabilize por sua felicidade. Pois quando eu tiro essa obrigação do outro, seja ele meu marido, meus pais, meus amigos, meu emprego, ou de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros.

A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma poderá conseguir até um casamento BEM SUCEDIDO por longos anos.

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade!

SEJA FELIZ.....
-  mesmo que faça calor,
-  mesmo que esteja doente,
- mesmo que não tenha dinheiro,
- mesmo que alguém tenha lhe machucado,
- mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.

Peça apenas ao nosso senhor e salvador JESUS CRISTO, que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar e coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas com sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.

E QUE CONSIGAMOS SER FELIZ APESAR DE TUDO........


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