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terça-feira, 8 de maio de 2012

A IMPORTÂNCIA DO MAR PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

A importância do mar para o desenvolvimento econômico do país
            O Brasil, possuidor de uma vasta área litorânea, tem o mar como elemento essencial ao desenvolvimento econômico. A extração de petróleo, de recursos vivos e a grande possibilidade de transporte do mar formam uma potência ao desenvolvimento do país.
            Atualmente a nação conta com duzentas milhas náuticas de plataforma continental, e esta, possibilita ao órgão competente vários pontos de extração de petróleo. É sabido que tal produto figura como elemento principal na manutenção de diversos setores, sejam eles industriais, automobilísticos ou de pesquisa.
            O recurso vivo, pode-se perceber, possui seu valor econômico. Outrora, fora observada sua extração indiscriminada, contudo, organizações internacionais conscientes do prejuízo que tal ato poderia acarretar ao mar, criaram um programa de divulgação de sua importância. Sabendo que ele não é uma fonte perene de alimento, logo, a indústria pesqueira e a população sofreria com seu colapso.
            Com a crescente globalização do comércio, lembra-se, ainda, surge o necessário uso do mar como meio de transporte. A tecnologia possibilitou a inovação desse meio, mas a melhor opção de transferência de material- em grande quantidade- para outro continente continua sendo o da via marítima.
            O potencial econômico que o mar permite ao país é quase imensurável. As autoridades governamentais e os representantes do setor privado, unidos, podem com eficiência e responsabilidade, contribuir para o desenvolvimento do país.

EVANGELIZAÇÃO E MATURIDADE AFETIVA CAPÍTULO III- EM QUE CONSISTE A AFETIVIDADE HUMANA

PSICANÁLISE- RESENHA DO LIVRO: EVANGELIZAÇÃO E MATURIDADE AFETIVA
CAPÍTULO III- EM QUE CONSISTE A AFETIVIDADE HUMANA



            O Dr. Alfonso Garcia Rubio desenvolveu este capítulo com clara intenção de mostrar em que consiste a afetividade humana, contudo viu a necessidade de expor alguns pontos de relevância para a compreensão do leitor. Ele mostra a desvalorização da realidade corpóreo-sensível, expõe amplamente o contexto relacional de autoconservação e expansão. É mostrado, ainda, o relacionamento da afetividade com “o desejado” ou “temido” e tendo S. Freud como referência, faz a afirmação de que as experiências infantis marcam o ser humano e ficam enraizadas no nível biológico da afetividade, além de Freud ele faz referência a vários escritores tais como: P. Trotignon que traça a diferença entre a afetividade animal e humana, a ironia de J. Nuttin, as questões levantadas por M. Boss inspirado por M. Heidegger.
          O autor inicia evidenciando   que na visão clássica do ser humano dava-se mais atenção para a espiritualidade e desvalorizava-se a realidade corpóreo-sensível, isto é, os afetos, emoções e sentimentos; com isto o racionalismo e a vontade livre se destacavam. Nota-se que é num contexto relacional que são vivenciadas a autoconservação e expansão num nível psíquico, ainda que ocorra, também, no nível biológico. O Dr. Alfonso Garcia Rúbio expõe acerca do contexto relacional, percebido na página 63; ele mostra a necessidade de autonomia e de autoconfiança para ocorrer o relacionamento inter-pessoal. Há uma refirmação da autoconservação e abertura, na página 64, como sendo por toda vida.
        A afetividade, inicialmente, está relacionada com “o desejado” ou “o temido”, mas acima de tudo, o objeto afetivo precisa ser interiorizado pelo sujeito. Não se pode negar a origem da afetividade que intimamente ligada às sensações de dor e prazer. A medicina psicossomática, de acordo com a página 66, aponta para a conexão entre o biológico e o psíquico; Dr. Alfonso cita que S. Freud mostrou como as experiências infantis ficam enraizadas nas experiências biológicas e exercem influencia no amadurecimento da personalidade e da afetividade. Apesar do amadurecimento afetivo se iniciar em nível biológico não se pode afirmar que o ser humano tem sua maturidade enraizada na sua biologia, pois o ser humano tem um diferencial, a espiritualidade.
         A afetividade está enraizada ao nível biológico, mas vai além, não se pode desprezar os demais níveis (psíquico e espiritual). O nível psíquico trás de volta a ideia de autoconservação e abertura, contudo o nível espiritual amadurece depois porque é preciso despertar a realidade “da autonomia pessoal, da liberdade, do amor amadurecido, da autotranscendência em relação ao mundo das coisas, do encontro com o transcendente, da abertura ao ilimitado” ( página 68 ).
          É citada na página 69 a afirmação de P. Trotignon de que a diferença entre a afetividade animal e humana sintetiza-se na linguagem e na existência sócio-histórica.
       Ainda na página 69 é ressaltada a diferença psicológica entre desejo e necessidade; quanto à “necessidade” aparece a tendência de manipulação contrario ao “desejo” que valoriza a “novidade”.  Já na página 70 mostra a relação existente entre dinamismo básico da pessoa e a afetividade; de acordo com o autor a afetividade é o dinamismo básico que encontrou reflexo na consciência do sujeito e o faz reagir.
         Assim como a afetividade esta enraizada no nível biológico, da mesma forma está a emoção. O papel da representação e a contribuição imaginária influenciam muito nas reações emotivas. O sentimento está mais próximo do nível espiritual e a emoção do biológico, mas isto se dá também porque o sentimento é lento e parece ser fraco ao passo que a emoção é rápida e passageira. O sentimento inter-humano é muito importante na maturidade afetiva, quase igual as necessidades biológicas, pois o ser humano é co-humano. A afetividade humana é também ambivalente, isto é, pode ser representada tanto pelo amor como pelo ódio.
           Percebe-se, ainda, na página 74, a alusão Freudiana ao inconsciente, sendo o captador de tudo e não o consciente. As repressões dão origem aos sintomas neuróticos e estes não devem ser negligenciados por conta de um orgulho que não reconhece o poder do inconsciente, se isto acontece, o ser humano deixa de amadurecer sua personalidade. Para ser realista há necessidade do reconhecimento do inconsciente e aceitar a função preponderante do sono na recuperação do psiquismo e na função compensatória junto com o sonho. O professor e Dr. Alfonso faz referência a ironia de J. Nuttin na pagina 77, quando este diz que “ a mistura do normal com o patológico pode ser considerada normal”. O individuo relativamente sadio passa pelas dificuldades, pressões e conflitos da vida e todas estas contribuem para maturidade do indivíduo.
            O Dr. Alfonso Garcia Rúbio conseguiu produzir, através de pesquisas e de seu próprio acúmulo de conhecimento absorvido durante a sua caminha intelectual, um excelente material para elucidar as questões da afetividade. A forma extremamente profissional com que ele conduziu o raciocínio facilitou o acompanhamento e o desenrolar dessa prazerosa atividade de leitura.
          Numa visão mais ampla ele se reporta  a conservação e expansão não sendo possíveis sem a contínua troca bioquímica com o meio ambiente. Para conservação e desenvolvimento do dinamismo básico do organismo vivo é necessário um relacionamento, uma troca e não uma auto-existência isolada. Outro ponto muito significativo é o do reconhecimento da própria identidade-autonomia na abertura aos outro como vida; isto se dá devido a necessidade que o ser humano tem de relacionar-se com outrem, ainda que da forma mais simples até ao relacionamento amoroso.
        Quando o autor tange a questão da transcendência, aprofundando-se na existência humana, e expõe dados físico-biológicos e psíquicos e faz o leitor deparar com o nível espiritual, isto faz lembra o homem em sua totalidade ( corpo, alma e espírito ) e equilíbrio. A necessidade de autoconservação e abertura transcende toda existência humana, indo além dos níveis de afetividade, mesmo sendo o ser humano uma pessoa única e indivisível.
           Percebe-se, ainda, que o Professor Dr. Alfonso na sua obra mostra que, em geral, costuma-se priorizar os aspectos racionais e espirituais do ser humano em detrimento da afetividade (pulsões, emoções e sentimentos). A psicanálise aponta a todo o momento que as experiências infantis marcam o psiquismo do homem de forma preponderante e o inconsciente é o agente desse trabalho. Dessa forma a personalidade e forjada e aí se instalam as neuroses com suas crises afetivas.
         Mesmo sendo este livro riquíssimo, foi notado que alguns pensamentos foram repetidos tais como a autoconservação e abertura, a visão clássica e o dinamismo básico. O outro ponto que poderia se menos enfático é quando o autor equipara a necessidade de sentimento e até coloca num patamar superior a necessidade biológica-fisiológica. O sonho aparece na visão do autor como o grande redentor, mas ele pode ser um sonho de angustia, pode ser uma recordação que vai trazer mais tristeza que ajustamento, além disso, o sonho pode ser a realização de um desejo proibido e até censurado pelo nosso consciente.
           Fora estes pequenos detalhes, observa-se que este livro proporciona uma leitura prazerosa e muito enriquecedora; ele faz o leitor, enquanto evangelizador, refletir acerca de vários assuntos, entre eles destacamos os vários aspectos da afetividade, a proposta de uma humanização preocupada com os afetos e a visão biológica, psíquica e espiritual constantes no ser humano que precisa amadurecer sempre.

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