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quinta-feira, 7 de julho de 2011

HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

RESENHA
HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
" Uma visão geral histórica da interpretação Bíblica capacitar-nos-á a vencer a tentação de crer que nosso sistema de interpretação é o único que já existiu. Um  entendimento dos pressupostos de outros métodos proporciona uma perspectiva mais equilibrada e uma capacidade para um diálogo  mais significativo com os que crêem de modo diferente. Um estudo da história da interpretação bíblica começa, em geral, com a obra de Esdras. Ao voltar do exílio na Babilônia, o povo de Israel solicitou a Esdras que lhes lesse o Pentateuco. Neemias 8:8 lembra: “Leram (Esdras e os Levitas) no livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia.”
     Visto que, durante o período do exílio, os israelitas provavelmente tenham perdido sua compreensão do hebraico, a maioria dos eruditos bíblicos supõe que Esdras e seus ajudantes traduziam o texto hebraico e o liam em voz alta em aramaico, acrescentando explicações para esclarecer o significado. Assim, pois, começou a ciência e arte da interpretação bíblica.
No tempo de Cristo, a exegese judaica podia classificar-se em quatro tipos principais: literal, midráshica, pesher e alegórica
Filão acreditava que a interpretação literal da Escritura representava um nível imaturo de compreensão; o significado alegórico  era para os maduros.
                 Jesus foi uniforme no tratar as narrativas históricas como registros fiéis do fato e quando fazia aplicação do registro histórico, Ele o extraía do significado normal do texto, contrário ao sentido alegórico. Não demonstrou tendência alguma para dividir a verdade escriturística em níveis- um nível superficial baseado no significado literal do texto e uma verdade mais profunda baseada em algum nível místico.
     Na realidade Jesus até denunciava o modo como os dirigentes religiosos haviam desenvolvido métodos casuístico que punham à parte a própria Palavra de Deus que eles alegavam estar interpretando, e no lugar dela colocavam suas próprias tradições.
Diante dos fatos expostos em relação a como Jesus entendia e tratava as narrativas históricas do Antigo testamento, e como isto nos ajudaria na interpretação do mesmo, entendemos que uma forma de interpretar adequadamente o texto é verificar na própria palavra se existe uma alusão do próprio Senhor Jesus ao texto estudado. Além disso, é perfeitamente aceitável que a bíblia é interpretada pela própria bíblia, ou seja, não precisamos inventar formas novas de interpretação, até porque, à semelhança de Cristo, até os apóstolos aceitaram a exatidão histórica.
 Ao citar o Antigo Testamento, com freqüência o Novo (pelos Apóstolos) modifica o fraseado primitivo. Essa prática pode ser justificada hermeneuticamente considerando três posições aqui pertinentes.
Primeira, diversas versões em hebraico, aramaico e grego do texto bíblico circulavam na Palestina no tempo de Cristo, algumas das quais tinham fraseado diferente das outras. Uma citação exata de uma dessas versões podia não ter a mesma redação dos textos dos quais se fazem nossas presentes traduções, não obstante ainda representem a interpretação fiel do texto bíblico disponível ao escritor do Novo Testamento.
Segundo, conforme observa Wenham, não era necessário que os escritores citassem passagem do AT, palavra por palavra, a menos que alegassem estar citando IPSIS VERBIS, particularmente porque estavam escrevendo numa língua diferente dos textos originais do AT.
     Terceiro, na vida comum, não estar preso a citação é, geralmente, sinal de que o autor tem domínio da matéria; quanto mais seguro está o orador de entender o significado de um autor, tanto menor o medo que ele te de expor essas idéias em palavras que não são exatamente  as do autor. Por esses motivos, pois, o fato de que os escritores do NT às vezes parafrasearam ou citaram indiretamente o Antigo não indica, de forma alguma, que usaram métodos interpretativos ilegítimos.
O método alegórico foi desenvolvido na era patrística e derivou-se de um propósito digno- o desejo de entender o AT como documento cristão, contudo, muitas vezes, negligenciou por completo o entendimento de um texto e desenvolveu especulações que o próprio autor nunca teria reconhecido. Uma vez abandonado o sentido que o autor tinha em mente, conforme expresso por suas próprias palavras e sintaxe, não permaneceu nenhum princípio regulador que governasse a exegese.
 Na interpretação de Clemente de Alexandria, percebe-se que ele acreditava que as escrituras ocultavam seu verdadeiro significado a fim de que fôssemos inquiridores, e também porque não é bom que todos entendam. Desenvolveu a teoria de que cinco sentidos estão ligados à Escritura (histórico, doutrinal, profético, filosófico e místico), com as mais profundas riquezas disponíveis somente aos que entendem os sentidos mais profundos.
Orígenes cria ser a Escritura uma vasta alegoria na qual cada detalhe é simbólico, e dava grande importância a 1Co 2:6-7 (“falamos a sabedoria de Deus em mistério”). Acreditava, ainda, que assim como o homem se constitui de três partes- corpo, alma e espírito- da mesma forma as Escrituras possui três sentidos. O corpo é o sentido literal, a alma o sentido moral, e o espírito o sentido alegórico ou místico. Na prática, Orígenes tipicamente menosprezou o sentido literal, raramente se referiu ao sentido moral, e empregou constantemente  a alegoria, uma vez que só ela produzia o verdadeiro conhecimento.
Já o método de interpretação de Agostinho, na prática,  renunciou a maioria dos seus próprios princípios e inclinou para uma alegoria excessiva. Essa prática faz que seus comentários exegéticos sejam alguns dos menos valiosos de seus escritos. Ele justificou suas interpretações alegóricas em 2 Co 3:6 (porque a letra mata, mas o Espírito vivifica ), querendo com isto dizer que uma interpretação literal da Bíblia mata, mas uma alegórica ou espiritual vivifica.
 Ele cria que a Escritura tinha um sentido quádruplo- histórico, etiológico, analógico e alegórico. Sua opinião foi predominante na idade média. Portanto, a influencia de Agostinho no desenvolvimento de uma exegese científica foi mista; na teoria ele sistematizou muitos dos princípios de exegese sadia, mas na prática deixou de aplicar esses princípios em seu estudo bíblico.
Os princípios exegéticos da escola de Antioquia lançaram a base da hermenêutica evangélica moderna. Infelizmente, Nestório, discípulo de Teodoro, envolveu-se numa grande heresia concernente à pessoa de Cristo, e sua associação com a escola, paralelamente a outras circunstâncias históricas, levou esta promissora escola de pensamento a encerrar suas atividades.
O desenvolvimento hermenêutico praticamente parou na Era Medieval (600 – 1500) porque a maior parte dos estudantes da bíblia devotava-se a estudar e compilar as obras dos Pais primitivos. A interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava era o método alegórico.
Mas, de acordo com Lutero, uma interpretação adequada da Escritura deve proceder de uma compreensão literal do texto. O interprete deve considerar em sua exegese as condições históricas, a gramática e o contexto. Ele acreditava, também, que a Bíblia era um livro claro ( a perspicuidade da Escritura ), contrariamente ao dogma católico romano de que as escrituras são tão obscuras que somente a igreja pode revelar seu verdadeiro significado.
“A Escritura interpreta a Escritura” era uma sentença predileta de Calvino, a qual aludia à importância que ele dava ao estudo do contexto, da gramática, das palavras, e de passagens paralelas, em lugar de trazer para o texto o significado do próprio intérprete.
O erro hermenêutico dos pietistas que não devemos repetir hoje se deu porque muitos pietistas mais recentes descartaram a base de interpretação histórico-gramatical, e passaram a depender de uma “luz interior” ou de “uma unção do Santo”. Essas manifestações, baseadas em impressões subjetivas e reflexões piedosas, muitas vezes resultaram em interpretações contraditórias e que pouca relação tinha com o significado do autor.
Diante de tanto antagonismo surge o racionalismo, posição filosófica que aceita como a única autoridade que determina as opções ou curso de ação de alguém, que cedo devia causar profundo efeito sobre a teologia e a hermenêutica. Durante vários séculos antes, a igreja havia acentuado a racionalidade da fé. Considerava a revelação superior à razão como meio de entender a verdade, mas a verdade da revelação foi tida como inerentemente razoável.
Segundo Lutero, o papel legítimo e ilegítimo da razão na interpretação Bíblica estabeleceu-se pela distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão. Por uso ministerial da razão ele se referia ao emprego da razão humana para ajudar-nos a compreender e a obedecer mais plenamente a Palavra de Deus. Por uso Magisterial da razão ele se referia ao emprego da razão humana como juiz sobre a Palavra de Deus. Lutero afirmava claramente a primeira e rejeitava a segunda.
De acordo com o Liberalismo, percebemos que a inspiração é entendida analisando o seguinte: ao passo que nos séculos anteriores a revelação havia determinado o que a razão devia pensar, no final do século XIX a razão determinava que partes da revelação ( se houvesse alguma ) deviam ser aceitas como verdadeiras. Onde nos séculos anteriores a autoria divina da Escritura fora acentuada, agora o foco era sua autoria humana. Alguns autores diziam que várias partes da Escritura possuíam diversos graus de inspiração, e podia ser que os graus inferiores ( como detalhes históricos ) contivessem erros. Outros escritores, como Schleirmacher, foram além, negando totalmente o caráter sobrenatural da inspiração. Muitos já não mencionavam a inspiração como processo pelo qual Deus guiou os autores humanos a um produto escriturístico que fosse a sua verdade. Pelo contrário, a inspiração referia-se à capacidade da Bíblia ( produzida humanamente)  de inspirar experiência religiosa.
A neo-ortodoxia é um fenômeno do século XX. Ela ocupa, em alguns aspectos, uma posição intermediária entre os pontos de vista liberal e ortodoxo. Rompe com a opinião liberal de que a Escritura é tão só produto do aprofundamento da consciência religiosa do homem, mas detém-se antes de chegar à perspectiva ortodoxa da revelação."

        Ao analisar o texto “HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA”, percebi que às várias formas de interpretação dos Escritos Bíblico resumidas no texto acima mostram as diversas possibilidades de interpretações características de cada época.
O autor é bastante cuidadoso quando cita que quem possui uma visão histórica geral da interpretação bíblica está mais apto a vencer a tentação de crer que seu sistema de interpretação é o único e, dessa forma, o melhor. Posso acreditar que através desse pensamento surgiram as várias escolas de interpretação dos Escritos e acima de tudo, hoje, há uma compreensão do porque da existência das diversas denominações.
Aprofundando a questão, é notaria a necessidade de buscar no próprio texto Bíblico um porque da existência da hermenêutica e, com isto, reporta-se ao livro de Neemias para se falar que Esdras e os levitas liam e explicavam os textos em alta voz em aramaico porque os israelitas do período do exílio provavelmente perderam a compreensão do hebraico.
Uma forma de trazermos para o dia de hoje a certeza de estarmos interpretando corretamente os Escritos é procurar ver na pessoa de Jesus qual é a sua interpretação; o que Ele falava a respeito de tal trecho encontrado no Antigo Testamento? Ele interpretava literalmente ou alegoricamente? Mas Filão acreditava que a interpretação literal representava um nível imaturo de compreensão, contudo, a alegórica era para maduros. Apesar de Filão ser radical, conforme expõe o autor, penso que ele não estava totalmente errado pois o conhecimento histórico e cultural do povo e da época faz ampliar a visão do leitor ao ponto de o mesmo ter a segurança de dizer que a interpretação é literal ou alegórica, e, comprovar tal entendimento.
Até este ponto da análise do capítulo dois não se tem exatamente a posição do autor, pois ele está preocupado em apresentar os fatos históricos. Um dos problemas do método alegórico, percebido, ainda que com a boa intenção de se entender o AT como documento cristão, era porque se negligenciava por completo o entendimento do texto e abandonando o sentido que o autor tinha em mente não se mantinha nenhum princípio que controlasse a exegese, pois a interpretação era particular.  Clemente de Alexandria e Orígenes defendiam a alegórica, aliás, este tipicamente menosprezou o sentido literal acreditando que só ela produzia o verdadeiro conhecimento.
Até Agostinho que influenciou o desenvolvimento de uma de uma exegese científica, na teoria, na prática deixou de aplicar esses princípios em seu estudo Bíblico. A Escola de Antioquia, com seus princípios exegéticos, lançou a base da hermenêutica moderna, mesmo assim, devido a heresia concernente a pessoa de Cristo, teve que encerrar suas atividades. A situação ficou tão crítica que o desenvolvimento hermenêutico da era medieval praticamente parou, pois a ênfase era o método alegórico.
Lutero e Calvino, embora não tão exaltado pelo autor do livro, foram os ícones da mudança de paradigma. É imperioso que a razão norteie o entendimento do texto Bíblico avaliando as condições históricas, as gramaticais e as contextuais, dessa forma, com o conhecimento da verdade vem à fé. Sendo assim, Lutero contraria o dogma católico romano de que as escrituras são tão obscuras que somente a igreja pode revelar seu verdadeiro significado. E Calvino reafirma esta idéia de Lutero com sua sentença predileta: “A Escritura interpreta a Escritura”.
Diante de tanto antagonismo surge o racionalismo, filosofia aceita como a única autoridade que determina as opções ou curso de ação de alguém, que iria causar profundo efeito sobre a teologia e a hermenêutica. Durante vários séculos antes, a igreja havia acentuado a racionalidade da fé. Considerava a revelação superior à razão como meio de entender a verdade, mas a verdade da revelação foi tida como inerentemente razoável.
Apesar do posicionamento de Lutero com relação ao uso da razão em vez de uma fé fantasiosa, sem limite e sem legislador, ele não aceitava a razão na interpretação do texto como magistrador da Palavra de Deus e sim como auxiliar à compreensão e obediência à Escritura Sagrada.
Com a era moderna percebemos que a racionalização passou influenciar a teologia e hermenêutica de forma preponderante a tal ponto que com o surgimento do Liberalismo houve uma inversão, isto é, a revelação que determinava o que a razão deveria pensar no passado foi subjugada pelo pensamento de que agora é a razão que determina que parte da revelação deveria ser aceita como verdadeira. Os argumentos do Liberalismo foram tomando tanta força que alguns escritores negaram totalmente o caráter sobrenatural da inspiração.
As origens do pietismo remontam ao final do século XVII quando foi proclamada a conversão individual, que revitalizou o luteranismo na Alemanha, permitindo que a Reforma se estendesse a outros países. Durante o século XVIII, a teologia luterana refletiu-se no racionalismo, exacerbado pelo Iluminismo. No século XIX, o teólogo alemão Friedrich Schleiermacher (1769-1834) enfatizou a experiência religiosa universal e exerceu grande influência sobre os luteranos liberais. Ao mesmo tempo, o idealismo— principal movimento da filosofia moderna alemã — teve profundos efeitos no pensamento teológico luterano. No século XX, a neo-ortodoxia existencialista do teólogo calvinista suíço Karl Barth (1886-1968) foi a influência mais importante na teologia luterana.
A neo-ortodoxia, no século XX, vem como uma espécie de legisladora e conciliadora dos pensamentos, pois ela toma uma posição intermediária entre a ortodoxia e o liberalismo, com isto, não quero dizer que ela aceitava e resumia os dois pensamentos antagônicos, muito pelo contrário. Ela entende que quando alguém lê as palavras da Escritura Sagrada e reage com fé a presença Divina, ocorre a revelação. A revelação não é algo ocorrido num ponto histórico, mas uma experiência presente que deve fazer-se acompanhar de uma reação pessoal existencial. Enfim, a visão liberal de interpretação das Escrituras aceita o conjunto de concepções religiosas do indivíduo que lê; para a ortodoxa a Bíblia é a revelação de Deus através de atos e palavras e para a visão neo-ortodoxa a Bíblia é a palavra de Deus revelada de acordo com os atos e manifestações, não considerando que deus falou verbalmente.

CONHEÇA SUA NOVA FAMÍLIA ( A Igreja )

CONHEÇA  SUA NOVA FAMÍLIA


LEITURA BÍBLICA (MATEUS 12: 46-50).
     12.46- E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe .
     12.47- E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.
     12.48- Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
     12.49- E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
    12.50- Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.


INTRODUÇÃO


         A Igreja é um organismo vivo e uma organização, que tem a própria vida em Cristo. Como qualquer outra organização ela tem sua liderança, diretoria e departamentos.
         A Igreja é o corpo de Cristo na Terra e nós somos os membros deste corpo, portanto devemos ativamente participar de tudo o que envolve a Igreja.
   

1- A NATUREZA DA IGREJA


         A palavra grega no Novo Testamento que define Igreja é “EKKLESIA”, que significa: uma assembléia de chamados para fora, ou seja, um grupo de pessoas que saíram de dentro do mundo (espiritual e não fisicamente), para seguirem a Cristo.
        O termo, igreja, aplica-se a: 1)  todo o corpo de cristãos em uma  cidade (Atos 11.22; 13.1), 2) uma congregação (I Coríntios 14: 19,35; Romanos 16.5) e 3)Todo o corpo de crentes na Terra (Efésios 5.32). É a única organização divina existente em toda Terra e para melhor compreender a elevadíssima importância da Igreja vamos demonstrar alguns tipos e símbolos que a identificam.    

a)  A igreja, como corpo- A Igreja é o “corpo de Cristo”, no qual Cristo é a cabeça e nós somos os membros. (Colossenses 1.18 )

b) A Igreja como noiva- Você precisa assumir compromissos com esta igreja, tal como a noiva e o noivo que se comprometem para o casamento. Essa é uma ilustração usada tanto no antigo como no Novo Testamento para descrever a união e comunhão de Deus com seu povo (II Coríntios 11.2; Apocalipse 22.17).

c) A igreja como templo- Assim como Deus morou no tabernáculo e no templo, assim também vive por seu Espírito, na Igreja. (Efésios 2.21,22; I Coríntios 3.16,17). Neste templo espiritual os cristãos, como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e boas obras.


2- O ESTABELECIMENTO DA IGREJA

 

         Cristo predisse a fundação duma nova congregação ou Igreja, uma instituição divina que continuaria sua obra na Terra (Mateus 16.18). Essa é a igreja de Cristo, que veio a ter existência no dia de pentecostes.

 a) A fundação da Igreja- A igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecostes, quando foi consagrada pela unção do Espírito. A Igreja foi fundada e edificada espiritualmente, e não como uma organização material. Foi fundada por Jesus e continua sendo edificada por ele, com o auxílio de seus membros.
       
          A Igreja não é uma organização comum, visto que tem lutas contra o inimigo da humanidade, e tem por parte de seu  “Fundador” a garantia e a promessa do futuro vitorioso.
            Mas como foi fundada a igreja? Em Mateus 16:13-19 nos ajuda a responder essas perguntas. A igreja foi fundada em cima de Jesus Cristo, que é a base ( versos 16 e 18 ). A igreja fundada é edificada através de nossa confissão de fé na pessoa do nosso Senhor Jesus ( verso 16 ). Mas só é válida para esta edificação da igreja a nossa confissão, isto é, a confissão dos salvos: “a saber: se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo”, “ visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” ( Rm 10:9-10 ). A Edificação da igreja não depende do que o mundo sem Deus diz a cerca dela e do seu Deus: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus ( 1 Co 1:18 ).                                                    

b) A inauguração da Igreja- A inauguração da Igreja aconteceu 50 dias após a ressurreição de Jesus, cumprindo-se o dia de pentecostes (Atos 2.1).
         Pentecostes era uma festa dos judeus, estabelecida por Deus, para levar os israelitas a adorá-lo como senhor e trazer a oferta dos primeiros frutos (Êxodo 23.16-19).

3- A OBRA DA IGREJA


         Através da Bíblia,   você descobre que  a Igreja  foi fundada por Cristo,  para cumprir  algumas  tarefas.

a)  Pregar a salvação aos homens-  A principal  atividade  da  Igreja é pregar  o  Evangelho  a  toda  criatura (Mateus 28.19,20) e explanar o plano de salvação tal como é ensinado nas Escrituras.

b)  Prover meios de adoração- A igreja deve ser uma casa de oração para todos os povos, onde Deus é cultuado em adoração e testemunho (Romanos 12.1).

c) Prover comunhão religiosa- A Igreja provê uma comunhão baseada na Paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor de todos. Uma das características mais atraente que a Igreja deve possuir é o calor e a solidariedade da comunhão, em que todas as distinções terrenas devem ser eliminadas e os homens e mulheres se tornem irmãos e irmãs em Cristo.

d) Sustentar uma nova conduta moral- A Igreja deve ensinar aos homens como viver bem, e a maneira de se preparar para a morte, deve proclamar o plano de Deus para regulamentar todas as esferas da vida e sua atividade e levantar sua voz de admoestação contra as tendências para a corrupção da sociedade.

4- AS ORDENANÇAS DA IGREJA

         Há duas cerimônias que São essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber, o batismo nas águas e a Santa Ceia do Senhor.

a) O Batismo em águas- É o rito do ingresso, e simboliza o começo da vida espiritual e que sugere a fé em Cristo.

b) A Santa Ceia do Senhor- É o rito da comunhão, e significa a continuação da vida espiritual, sugere a comunhão com Cristo.

CONCLUSÃO


         Em vista dos fatos acima citados entendemos que a Igreja não se encerra em quatro paredes, pois a ela cabe a tarefa de proclamar ao Mundo a Salvação, tarefa esta que cabe a cada um de nós, por sermos a Igreja de Cristo na Terra.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CONTRADIÇÃO BÍBLICA?!

CONTRADIÇÃO BÍBLICA?! 

Jesus disse:  “ninguém subiu senão aquele que desceu.”  ( Jo 3:13).
Se é assim, pra onde foram Enoque Gn 5:21-24 e Elias 2 Re 2:11???
         
          Neste contexto, Jesus está demonstrando o seu conhecimento superior a cerca das coisas celestiais. Em essência Ele está dizendo: "nenhum outro ser humano pode falar com base num conhecimento de primeira-mão acerca dessas coisas, como eu posso, já que desci do céu". Ele está declarando que ninguém subiu ao céu para trazer de volta a mensagem que ele trouxe. De forma alguma Ele está negando que qualquer outra pessoa esteja no céu, como Elias ou Enoque.
          Jesus está simplesmente declarando que ninguém na terra foi ao céu e depois retornou com uma mensagem tal como a que Ele lhes dava. Sugiro que não se tire conclusões de versículos isolados, mas que seja verificado o contexto. Nós podemos até ter problemas de interpretação, mas a Bíblia é inerrante! 


1- Manual Popular de Dúvidas, Enígmas e "Contradições" da Bíblia. De Norman Geisler e Thomas Howe. Editora Mundo Cristão, São Paulo.

Graça e Paz...

OS DESÍGNIOS DE DEUS SÃO INJUSTOS?

          Analisando Jó 38:2 percebemos que Jó antes de ser questionado por Deus, declarou que seus desígnios eram injustos. Durante o ápice de sua provação o seu lamento era intenso. Ele se lembrava de quem tinha sido: “Ah! Quem me dera ser como fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!” Jó 29.2, um homem reto, justo diante de Deus e de muitos bens.
          A situação agora era diferente, e Jó pensava que Deus o havia abandonado. “Clamo a Ti e não me respondes; estou em pé e apenas olhas para mim. Tu foste cruel comigo; com tua força tu me combates”. Jó 30: 20-21. “Por isso, a minha harpa se me tornou em prantos de luto, e a minha flauta, em voz dos que choram”. Jó 30.31.
          No decorrer da leitura dos capítulos 38, 39, 40 e 41 notamos várias perguntas que o Senhor faz a Jó questionando principalmente as limitações dele quanto ao tempo, sabedoria, poder, deixando-o numa situação difícil e fazendo-o compreender que os desígnios de Deus são inquestionáveis.
          É notório, também, que ao verificarmos o capítulo 42 entendemos facilmente que Jó se humilha perante o Senhor e dá-lhe glória. Ele declara que Deus tudo pode e que nenhum dos seus pensamentos pode ser impedido e confessa que falou de coisa que não entendia e não compreendia. E disse mais, num gesto de perfeita humilhação diante do criador: “Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu ensina-me. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” Diante desse novo posicionamento de Jó, considerando a profundidade da onisciência de Deus, o próprio Deus declara que Elifaz, o temanita, e seus amigos não disseram o que era reto como Jó o fez.
          Diante da situação de Jó concluímos que os desígnios de Deus é o melhor para nós, mesmo quando passamos por lutas. Creiamos que Deus sabe o que faz. Porque aquilo que hoje passamos, podemos até não entender, mas a seu tempo verificaremos que é a perfeita e agradável vontade de Deus sendo realizada em nossas vidas.

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